sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mostra de Picasso

Sucesso de mostra de Picasso faz museu francês abrir 24 horas

Devido ao grande sucesso da exposição "Picasso e os Mestres", em Paris, o Museu do Grand Palais ficará 24 horas aberto durante os últimos quatro dias da mostra, desde a manhã desta sexta-feira até a noite da segunda-feira.

Essa é a primeira vez na França que uma exposição fica aberta mesmo durante toda a madrugada por vários dias consecutivos.

A mostra já atraiu 750 mil pessoas desde sua inauguração, em outubro. Durante todo este período, longas filas se formavam diante do museu – nos fins de semana, a espera chegava a cinco horas.

Por causa disso, e da dificuldade para encontrar ingressos com hora marcada à venda na internet, os organizadores estimam que a iniciativa deve permitir que um grande número de pessoas ainda visite a mostra.

Esgotados

Quase todos os ingressos nos horários noturnos para o próximo fim de semana à venda na internet já foram esgotados, segundo a administração do Grand Palais, o que representa mais de 17 mil entradas.

Mas ainda é possível encontrar ingressos no próprio museu, sem horário reservado, e aguardar na fila para entrar, esperando que durante a madrugada haja menos pessoas.

Devido ao grande público, o Grand Palais decidiu, pouco tempo após a inauguração, antecipar o horário de abertura da exposição e prorrogar a hora do fechamento à noite, além de não ter fechado em nenhum dia da semana durante as festas de fim de ano.

A exposição não pôde ser prorrogada porque as obras emprestadas para a ocasião por grandes museus internacionais e colecionadores particulares precisam ser devolvidas.
Oportunidade rara
A mostra é considerada um dos maiores eventos culturais na França nos últimos tempos por ser uma rara oportunidade para ver, lado a lado, quadros de Picasso e obras de grandes mestres da pintura, como Manet, Cézanne, Van Gogh, Vélazquez, Rembrandt, Goya e Tiziano.

A exposição reúne 210 quadros e revela como obras-primas desses artistas inspiraram o trabalho de Picasso.

"Picasso e os Mestres" é uma das exposições mais caras realizadas na França, ao custo de 4,4 milhões de euros.

Entretanto, é uma das mais rentáveis: ela gerou um lucro de 1 milhão de euros para a entidade que administra os museus nacionais da França.
Fonte: (1)

Veja fotos de obras da exposição:

Picasso e os mestres reúne obras do mestre espanhol inspiradas em quadros famosos. Na foto, a versão de Picasso (dir) para o quadro A Infanta Margarita, de Vélazquez.


O quadro Madame Moitessier (esq), feito por Ingres em 1856 serviu de inspiração para a obra Grande nu no sofá vermelho (dir) que Picasso produziu em 1929.


A obra Maya Desnuda, de Goya (acima) inspirou Picasso a pintar Nu deitado brincando com um gato. Na mostra, o quadro de Goya estará ao lado da obra Olympia, de Monet, pela 1ª vez na história.


A exposição apresenta a inspiração e o confronto da obra de Picasso com a de outros grandes mestres da pintura. Acima, a obra Um Matador, de Manet, e a versão de Picasso.


Acima, a obra de Picasso (dir) e o quadro de El Greco (esq) que o inspirou. A mostra Picasso e os mestres fica em cartaz no Grand Palais, em Paris, até 2 de fevereiro de 2009.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Mudanças no Blog

Amigos, mantenho esse blog com uma coletânea das melhores notícias, novidades e tudo o que mais encontro pela net e julgo interessante para levar ao conhecimento de vocês.

Porém, tenho observado que o tema Universo e Ciência não tem casado muito bem com o restante dos temas do blog, como livros, bestsellers, cinema, música e temas regionais, etc..

Mas como sou fanático, obcecado, aficionado pela temática do Universo, e como não vou abrir mão desse tema, resolvi separar o assunto e direcionar para outro blog, assim, apresento a vocês o Blog que exibirá esse tema, ou seja, o blog: NEWton & einSTEIN & Universo & Physics, o Newstein Physics , que pode se acessado no seguinte link: http://newsteinphysics.blogspot.com

Acessem, comentem, contribuam, sugestionem, ou seja, Enjoy!!!

Revisor Ortográfico on-line

Com a estreia do novo acordo ortográfico que começou ser adotado no início de 2009, e considerando que ainda as duas formas serão consideradas corretas, mas se você já quer se acostumando e aprendendo a escrever de acordo com as novas regras e ainda tem algumas dúvida, você pode consultar o revisor ortográfico on-line - Ortografa, que faz esta verificação em palavras individuais ou até mesmo em frases inteiras de até 500 caracteres.


Telescópio Spitzer

Telescópio detecta aumento de 700° C em planeta em poucas horas.

O telescópio espacial americano Spitzer detectou uma variação de temperatura de 700 graus Celcius ocorrida em poucas horas em um gigantesco planeta distante.

O gigante HD 80606b foi descoberto em 2001

O planeta HD 80606b tem três vezes o tamanho de Júpiter, o maior planeta em nosso sistema solar.

O telescópio da Nasa notou que a temperatura do HD 80606b sobe dos já altos 530° C para cerca de 1230° C em apenas seis horas, ao se aproximar da estrela que orbita.

Durante o processo, o planeta é envolvido em fortes tormentas com ventos de mais de 18 mil km/h e sua temperatura sobe rapidamente.

"Assistimos ao desenvolvimento de uma das tormentas mais violentas da galáxia", afirmou o astrônomo Greg Laughlin, do observatório Lick, na Califórnia, responsável pelo estudo sobre o planeta divulgado na publicação científica Nature.

Imagens simulam dinâmica atmosférica do HD80606b; superfície do planeta tem aumento de temperatura de 700ºC em seis horas.

"Essa foi a primeira vez que detectamos mudanças climáticas em tempo real em um planeta fora de nosso sistema solar."

O planeta foi descoberto inicialmente em 2001 por uma equipe de cientistas localizada na Suíça.

Ele está localizado a cerca de 190 anos-luz de distância na constelação de Ursa Maior.
Fonte: (1)

Livro sobre Banheiros

Livro reúne banheiros com melhores vistas.

Um livro lançado na Grã-Bretanha reúne fotos de 40 banheiros com vistas espetaculares em todo o mundo.
Para publicar Loo With a View ("Banheiro com uma vista", em tradução livre), o escritor e documentarista britânico Luke Barclay percorreu os cinco continentes durante dois anos.

Ele diz ter buscado espaços "de onde é possível se contemplar o mundo".

Segundo a World Toilet Organization, que zela pela higiene sanitária em todo o mundo, uma pessoa passa em média três anos de sua vida no banheiro.

"Deveríamos tornar essa experiência a mais emocionante possível", diz Barclay.

Veja fotos do livro:

Durante dois anos, o escritor britânico Luke Barclay percorreu o mundo para fotografar os banheiros mais inusitados. Este fica no monastério budista de Tengboche, no lado nepalês dos Himalaias.


No Terminal 3 do Aeroporto de Changi, em Singapura, os usuários do banheiro masculino podem apreciar o sobe-e-desce dos aviões. No livro A Loo with a View, o autor reúne outros 39 toaletes.


Morador em toalete no Alaska. Segundo a World Toilet Organization, que zela pela higiene sanitária no mundo, uma pessoa passa, em média, três anos de sua vida no banheiro.

Luke Barclay diz que os banheiros retratados no livro têm em comum o fato de representarem um espaço de onde o mundo pode ser contemplado, como este na Península do Sinai, no Egito.
Fonte: (1)

Buraco Negro

Telescópio faz imagem de jatos emitidos por buraco negro

Centaurus A é a galáxia gigante mais próxima de nós, localizada a 13 milhões de anos-luz e tem núcleo ativo.
Astrônomos conseguiram novas informações sobre a galáxia ativa Centaurus A, graças a imagens dos jatos de gás emitidos pelo buraco negro central da estrutura feitas pelo telescópio Atacama Pathfinder Experiment, ou Apex, baseado no Chile e administrado pela Organização Europeia de Pesquisa Astronômica, a ESO.

Imagem revela o brilho das ondas de rádio emitidas a partir dos jatos de Centaurus A. ESO

Centaurus A é a galáxia gigante mais próxima de nós, localizada a 13 milhões de anos-luz, na constelação do Centauro. Trata-se de uma galáxia elíptica que está em processo de fusão com uma galáxia espiral, o que gera áreas de intensa formação de estrelas. Centaurus A abriga uma região central extremamente quente e luminosa, condições produzidas pela presença de um buraco negro supermassivo.

Na imagem do Apex, é possível ver o anel de poeira que circunda a galáxia e os jatos ejetados do núcleo galáctico, que emitem ondas de rádio.

Na faixa de onda captada pelo telescópio, é possível ver não só o brilho gerado pelo calor do núcleo, mas também - e pela primeira vez - a emissão da fonte de ondas de rádio central e as projeções, que também, emitem rádio, ao norte e ao sul do disco.
Fonte: (1)

Metrópole Cósmica

Metrópole Cósmica - aglomeração estelar com milhares de corpos celestes.

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta semana em seu site a fotografia de uma espécie de "metrópole cósmica" - aglomeração estelar com milhares de corpos celestes - separada em duas regiões por uma enorme parede de gás semelhante a um escudo. A NGC 604 possui formações estelares relativamente calmas no leste e ativas no oeste.

Os cientistas estudaram a aglomeração a partir de uma combinação de imagens captadas pelo Observatório Chandra X-ray e o Telescópio Espacial Hubble. A NGC 604 é dividida em "bairros", onde residem cerca de 200 estrelas jovens e quentes, com grandes quantidades de massa.

Legenda em inglês identifica o escudo de gás que separa a NGC 604 em dois lados, leste (esq.) e oeste (dir.)

Em seu interior, bolhas gigantes de poeira quente e fria foram detectadas emanando raios-X luminosos. Estes raios têm origem nos poderosos ventos gerados na colisão entre as jovens estrelas.

Os pesquisadores também identificaram diferenças nos dois lados da "cidade estelar". No oeste (à dir.), a quantidade de gás quente encontrada nas bolhas corresponde a aproximadamente 4,3 mil vezes a massa do Sol. O valor do brilho e do gás significa que a parte ocidental da NGC 604 é inteiramente alimentada pelos ventos quentes de 200 estrelas massivas, avaliaram os especialistas.

A situação é desigual no lado leste (à esq.), onde os gases contêm 1.750 vezes a massa do Sol e os ventos das estrelas jovens não podem explicar o brilho da emissão de raios-X. Nesta região, as bolhas parecem ser muito mais antigas e provavelmente foram criadas e alimentadas por jovens estrelas e supernovas no passado.

O estudo foi realizado em 16 dias de longas observações por Ralph Tuellmann, do Centro de Astrofísica Harvard Smithsonian.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

'Origami' Científico

Engenheiro americano se dedica a 'origami' científico

Com uma carreira de sucesso como físico e engenheiro, o artista americano Robert J. Lang passou a aplicar seus conhecimentos científicos no desenvolvimento de seu hobby: o origami, a tradicional arte japonesa de criar objetos a partir da dobradura de papéis.

Robert Lang dobra pessoalmente seus criações de origami.


O resultado é uma série de criações elaboradas, baseadas em cálculos matemáticos e a ajuda do computador para estabelecer os pontos exatos das dobraduras nas folhas de papel.

Com cerca de 500 figuras diferentes já criadas e catalogadas, Lang é capaz de dobrar uma simples folha de papel para transformá-la em figuras distintas como um louva-deus, um cálice de vinho, um carro ou mesmo uma bandeira americana com 50 estrelas.

Lang, de 47 anos, vem estudando a técnica do origami há mais de três décadas, mas deixou seu trabalho original com semi-condutores a laser e optoeletrônica para se dedicar exclusivamente aos origamis em 2001.

Muitos dos trabalhos de Lang são feitos sob encomenda, para uso comercial ou para colecionadores de arte particulares. Todos eles são dobrados à mão, de maneira artesanal.

Os preços das obras de Lang variam entre US$ 200 e US$ 3.000. Cada origami produzido pelo artista tem um preço diferente, de acordo com a originalidade da obra, seu tamanho e sua complexidade.

Além do trabalho artístico, Lang já usou seus conhecimentos sobre origamis em consultoria para aplicações práticas como o desenvolvimento de técnicas para dobrar air-bags dentro de seus compartimentos ou em projetos de telescópios espaciais que podem ser expandidos.

Para o artista, os origamis têm um paralelo com a música como expressão artística, por conta de seus componentes de “composição” e “performance”. Algumas de suas composições foram publicadas na forma de diagramas, para permitir que outros as executem.

O trabalho de Lang é objeto atualmente de ao menos sete exposições simultâneas em várias cidades dos Estados Unidos e do Canadá.

Veja a obra de Robert Lang:

O ex-engenheiro e físico americano Robert J. Lang se especializou em criar figuras complexas de origami, como este escorpião, criado a partir de uma única folha de papel, dobrado e sem cortes.


Lang usa seus conhecimentos científicos como base para suas criações, baseadas em cálculos matemáticos e a ajuda do computador para estabelecer os pontos exatos das dobraduras. Na obra acima, Dancers, opp. 457 & 458, cada folha dobrada se transforma em um personagem.


Com cerca de 500 figuras diferentes já criadas e catalogadas, Lang é capaz de dobrar uma simples folha de papel para transformá-la em figuras distintas como um louva-deus, um cálice de vinho, um carro ou mesmo uma bandeira americana com 50 estrelas.


Lang, de 47 anos, vem estudando a técnica do origami há mais de três décadas, mas deixou seu trabalho original com semi-condutores a laser e optoeletrônica e para se dedicar exclusivamente aos origamis em 2001.


Muitos dos trabalhos de Lang são feitos sob encomenda, para uso comercial ou para colecionadores de arte particulares. Todos eles são dobrados à mão, de maneira artesanal. Na obra acima, ele usou duas folhas de cores diferentes para recriar um pássaro em seu ninho.



Os preços das obras de Lang variam entre US$ 200 e US$ 3.000. Cada origami produzido pelo artista tem um preço diferente, de acordo com a originalidade da obra, seu tamanho e sua complexidade. O automóvel acima foi criado sob encomenda.


Além do trabalho artístico, Lang já usou seus conhecimentos sobre origamis em consultoria para aplicações práticas como o desenvolvimento de técnicas para dobrar air-bags dentro de seus compartimentos ou em projetos de telescópios espaciais que podem ser expandidos.


Para o artista, os origamis têm um paralelo com a música como expressão artística, por conta de seus componentes de 'composição' e 'performance'. Algumas de suas composições foram publicadas na forma de diagramas, para permitir que outros as executem.


Diversos dos objetos criados por Lang, como este cálice feito a partir de uma única folha de papel branco, estão atualmente em exposição em sete mostras simultâneas em várias cidades dos Estados Unidos e do Canadá.


Esta figura de um esqueleto de dinossauro, que lembra as ossadas expostas em museus de história natural e ciências, foi criada por Lang a partir de 16 quadrados de papel sem cortes.
Fonte: (1)

Arte - Máquina de Escrever

Artista usa máquina de escrever para fazer desenhos

Uma artista britânica usa uma máquina de escrever antiga para criar desenhos e retratos.

Keira Rathbone tecla números e letras e usa os espaços em branco do papel para “desenhar” retratos e paisagens. Para criar sombras, por exemplo, ela tecla diversas vezes no mesmo lugar, imprimindo mais tinta no papel.

Nicole Kidman em retrato 'datilografado' pela artista

Além de retratar pessoas comuns, ela também criou retratos de celebridades, como Nicole Kidman, Kate Moss e Tom Hanks.

A artista leva até 90 horas para terminar alguns dos desenhos mais detalhados, como paisagens.

A artista também retratou Tom Hanks

Ela começou a fazer os desenhos há cinco anos, quando comprou uma máquina de escrever antiga em um bazar.

“Ao invés de escrever, comecei a fazer desenhos com ela e não parei mais”, disse a artista.

Rathbone pretende ir além dos desenhos e usar sua técnica para colaborar com estilistas de moda e aplicar o seu processo de produção na criação de roupas e acessórios.

Exposições

Os desenhos datilografados de Rathbone chamaram a atenção do público e ela já realizou diversas exposições no Reino Unido.

Nessas ocasiões, a artista também cria alguns desenhos ao vivo para que o público possa entender como é seu processo de produção.

O pier de Bournemouth também virou desenho

A mais recente exposição da artista, "Plant Types" ("Tipos de Planta") traz desenhos de paisagens, plantas e flores teclados com a máquina de escrever.

A exposição fica em cartaz até o dia 30 de janeiro na galeria Grove Studio, em Bournemouth, no sul da Inglaterra.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Lucinnha Bastos

Lucinnha Bastos - A Flor do Grão-Pará

O Poema - Voltar

Cantoras ouvi, já vi e senti
Por lá e aqui no mundo que canta
Cantora porém, com tudo de quem
Chegou pra ficar mostrando que é tanta
Estava faltando
Há muito na terra
Fazendo esta guerra
Virar plena paz
A cantora que eu quis

Com classe de Elis
Dará ao País o bom que ela faz
Seu canto é firmeza
É pura beleza
Lucinnha é certeza de um novo som
Lucinnha agradeço a Deus escutar-te
Ele sabe de arte
Ele sabe o que é bom

Autoria de Billy Blanco



LUCINNHA BASTOS - A FORÇA QUE VEM DAS RUAS


A Força Que Vem Das Ruas
Lucinha Bastos

Composição: Tonny Soares
Belém, Belém, Belém
Será que tá tudo bem
Belém, Belém, Belém
Será que tá
Tudo bem, tudo bem

A música na praça
O boi fazendo graça
É Ronaldo e seus meninos
Ensinando a nação
Que o futuro tá no centro da cultura
Da cultura popular, popular

E taca carimbó
De Pinduca, de Lucindo, Cupijó
Verequete, pavulagem
Dos meninos Eduardo, Taynara e Cavalero
Vão tocar no preamar, preamar

O couro treme a terra
De fabico, de setenta
Malhadinho de bandeira
Seu Rufino, seu Joaquim
Laurentina muito linda quando canta
Dá vontade de chorar, de chorar

O grande capitão
Nos boca-de-ferro
Da pedreira, marambaia
Terra-firme, sacramenta
Marituba, ananindeua, icoaraci
Do benguí, pro guamá, pro guamá

Fonte:(1, 2)

Zumbi Cósmico

Astrônomos encontram um zumbi cósmico

Astrônomos encontram um zumbi cósmico
As áreas em vermelho representam os detritos da estrela que explodiu, deixando apenas uma parcela do seu núcleo, que se recusa a morrer.

"Uma classe extremamente rara de zumbi estelar, cada um deles sendo o coração morto de uma estrela que se recusa a morrer." Assim os astrônomos definiram os corpos celestes inusitados que eles acabaram de estudar utilizando o telescópio espacial XMM-Newton.

Por enquanto foram localizados apenas cinco desses zumbis estelares, quatro em nossa Via Láctea e um na Grande Nuvem de Magalhães. Cada um desses corpos celestes mede entre 10 e 30 quilômetros de diâmetro e contem nada menos do que duas vezes a massa do Sol.

As áreas em vermelho representam os detritos da estrela que explodiu, deixando apenas uma parcela do seu núcleo, que se recusa a morrer.[Imagem: ESA/XMM-Newton/EPIC (P. Esposito et al.)]

Restos de estrelas que explodiram

Os zumbis cósmicos são remanescentes dos núcleos de estrelas que explodiram, conhecidas como estrelas de nêutrons. O nome técnico dos zumbis estelares é SGR (Soft Gamma-ray Repeaters).

O que diferencia os SGRs das estrelas de nêutrons é que eles possuem campos magnéticos até 1.000 vezes mais intensos do que os campos magnéticos dessas estrelas. É por isso que os astrônomos os chamam de magnetares.

Magnetares

Um desses magnetares, o SGR 1627-41, foi observado há dez anos atrás, quando ele emitiu cerca de 100 pulsos de raios X em um período de seis semanas. Mas ele desapareceu subitamente, antes que um telescópio de raios X pudesse medir sua rotação.

Em meados do ano passado ele voltou à vida e ficou ativo por outros quatro meses. Inicialmente não foi possível estudá-lo, porque o telescópio XMM-Newton deve manter seus painéis solares voltados para o Sol, o que impedia que ele fosse apontado para a região onde estava o magnetar.

Os astrônomos então esperaram que a Terra se movesse, levando com ela o telescópio espacial, até chegar a um ponto em que o XMM-Newton pudesse ser apontado diretamente para o zumbi estelar antes que ele desaparecesse de novo.

Dínamo estelar

Os astrônomos verificaram que o magnetar dá uma volta em torno de seu próprio eixo a cada 2,6 segundos. "Isto o torna o magnetar com a segunda maior taxa de rotação conhecida," explica o Dr. Sandro Mereghetti, um dos autores do estudo.

Os pesquisadores ainda não sabem exatamente o que faz com que esses objetos tenham campos magnéticos tão fortes. Uma das hipóteses é que eles nasceram girando ainda mais rapidamente, uma vez a cada 2 ou 3 milissegundos.

As estrelas de nêutrons tradicionais nascem girando pelo menos 10 vezes mais lentamente. A rápida rotação, combinada com padrões de convecção em seu interior, dá a ele um dínamo interno extremamente eficiente, capaz de gerar esse tremendo campo magnético.

Agora os astrônomos vão esperar pacientemente até que esse zumbi cósmico brilhe de novo. Então será possível medir novamente sua taxa de rotação e verificar se ele está desacelerando e se isto altera o seu campo magnético.
Fonte: (1)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Leonardo da Vinci

Livro - Leonardo da Vinci

Há quinhentos anos, Leonardo da Vinci não só revolucionou a arte como antecipou, por meio de amplos estudos, as descobertas científicas de épocas posteriores. Este livro presta tributo à variedade e alcance dos interesses de Leonardo e é um testemunho das realizações do gênio do Renascimento. O texto principal traça toda a carreira de Leonardo e é seguido de um catálogo comentado com 34 trabalhos, em que se discutem os principais aspectos das pinturas de Leonardo. O livro traz também uma seção, com 430 páginas, dedicada à obra gráfica de Leonardo que traz não só desenhos individuais do artista, mas também folhas dos seus blocos de notas e manuscritos. O livro traz um total de 663 desenhos, todos a cores e em grande formato, divididos em 16 capítulos, permitindo ver mais claramente o artista como anatomista, botânico, engenheiro, arquiteto, projetista, entre outros.

Dimensões do Livro: 50,80 X 32,76 x 8,63



Confesso que fiquei em êxtase ao me deparar com este livro, já inclui na minha lista de auto-presentes para uma data especial.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Ano Internacional da Astronomia

Astrônomos querem 1 milhão de brasileiros olhando para o céu

Meta foi adotada para a celebração brasileira do Ano Internacional da Astronomia, que é comemorado em 2009

Esboços da Lua feitos por Galileu após observações com telescópio, em 1609


Oferecer a pelo menos 1 milhão de brasileiros a oportunidade de ver o céu por meio de um telescópio pela primeira vez é uma das principais metas do Ano Internacional da Astronomia (IYA, na sigla em inglês) no País. Uma celebração oficial da ONU, Unesco e da União Astronômica Internacional (IAU), o IYA comemora os 400 anos das primeiras descobertas feitas com um telescópio pelo cientista italiano Galileu Galilei.

Veja também:

Site oficial do Ano da Astronomia no Brasil

Site internacional do IYA 2009

Planetário do Pará

No Brasil, a programação prevista também conta com apoio de órgãos do governo, como o Ministério da Ciência e Tecnologia. Se atingida, a meta brasileira corresponderá a 10% do total mundial estabelecido para o ano, de 10 milhões de primeiras observações.


O Ano Internacional será lançado oficialmente, no Brasil, na próxima terça-feira, 20, no Planetário do Rio de Janeiro. "É para coincidir com o feriado", diz um dos coordenadores das atividades no País, o astrônomo Tasso Napoleão, referindo-se à festa de São Sebastião, feriado no Rio. "A abertura internacional, em Paris, foi alguns dias antes, mas só para autoridades e celebridades. Nós, aqui, resolvemos sair um pouco depois, mas levando a mensagem diretamente para o público".

Ele acredita que as atividades que serão promovidas ao longo do Ano - há mais de 200 eventos programados só em janeiro, em mais de 50 municípios, entre palestras, shows, exibições e observações com telescópio - virão atender a uma demanda reprimida. "É diferente olhar numa tela de computador e na lente de um telescópio. O pessoal fica fascinado com o relevo da Lua, com os anéis de Saturno. Esse fascínio existe em qualquer lugar do mundo".

Mesmo com a abertura nacional ocorrendo no dia 20, atividades já estão em andamento em várias cidades do Brasil. Eventos de pré-abertura ou aberturas locais vêm ocorrendo desde o início do mês, em várias cidades brasileiras. "Vamos ter coisas acontecendo desde na Praça dos Três Poderes e até do lado da estátua o Padre Cícero, em Juazeiro do Norte".

"O céu é para todos", diz Napoleão. "Mas as pessoas nos centros urbanos se desconectaram do céu, por causa da poluição, principalmente da poluição luminosa, e do ritmo da vida moderna. As crianças, hoje, até estranham quando se fala em constelações. Suas únicas referências no céu são o Sol e a Lua".

Estão envolvidos na organização dessas atividades mais de 200 grupos, ou "nós" - palavra escolhida para remeter ao conceito de uma grande rede - espalhados pelo Brasil e formados por astrônomos amadores e profissionais, equipes de planetários e de instituições de ensino. A programação dos eventos pode ser vista no website oficial do IYA no Brasil (link acima).

Além das atividades astronômicas para o público, em 2009 o Brasil sediará ainda a assembleia internacional da IAU, que acontece em agosto, no Rio de Janeiro. Na assembleia anterior, realizada em 2006 na República Checa, os astrônomos tomaram a polêmica decisão de retirar Plutão da lista de planetas do Sistema solar.

As descobertas de Galileu

O ano de 2009 foi escolhido como Ano Internacional da Astronomia por marcar os 400 anos de importantes observações feitas com telescópio pelo italiano Galileu Galilei (1564-1642). Galileu não foi o inventor do telescópio e talvez nem tenha sido a primeira pessoa a usar um para olhar para os astros - há quem defenda a prioridade do inglês Thomas Harriott -, mas foi o primeiro a dar ampla publicidade ao que viu pelas lentes.

“Galileu era um ótimo marqueteiro”, reconhece Napoleão. “As luas de Júpiter que descobriu ele até chamou de astros mediceus", em homenagem ao grão-duque da Toscana, Cosimo de Medici, a quem pretendia pedir um emprego. Hoje, esses "astros” são conhecidas como os satélites galileanos e receberam os nomes de personagens da mitologia grega: Io, Europa, Ganimede e Calisto.

Em agosto de 1609, Galileu já havia promovido uma sessão de observações do céu com telescópio para convidados, demonstrando o funcionamento do telescópio a autoridades da cidade de Veneza.

Descritas em um livro publicado em 1610, Sidereus Nuncius (Mensageiro das Estrelas), as observações feitas por Galileu em 1609 incluíram, além da descoberta das luas, o avistamento de montanhas e vales na Lua, descrita por Galileu em seu livro como “rústica, cheia de cavidades e proeminências, não muito diferente da face da Terra”.

A constatação de que havia irregularidades no relevo lunar derrubou a ideia aristotélica de que os corpos celestes tinham superfícies perfeitamente esféricas, e o fato de Júpiter ter satélites pôs em dúvida a noção de que tudo que existia no céu deveria girar em torno da Terra.

"O livro que ele publicou com tudo isso foi revolucionário", diz Napoleão. "Com isso, conseguiu muitos adeptos e se sentiu fortalecido para defender a ideia de que os planetas giram em torno do Sol. Ele é considerado o pai da experimentação na astronomia".
Fonte: (1, 2)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Luneta de Galileu

Luneta usada por Galileu Galilei é exposta na Itália

A luneta utilizada pelo famoso astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642) para observar os céus está exposta no Museu de História da Ciência de Florença, na Itália. O telescópio teria sido usado pelo pesquisador por volta de 1609 e 1610.

O artefato teria sido utilizado pelo pesquisador italiano por volta de 1609 e 1610

O artefato e outras atrações serão exibidas na exposição "Galileu - Imagens do universo da antiguidade do telescópio", que integra as atividades previstas em 2009 para o Ano Internacional da Astronomia. A celebração coincide com os 400 anos da primeira observação feita por Galilei.

Entre os dias 13 de março e 30 de agosto, os visitantes poderão conferir também imagens que recriam as condições vistas a partir da lente da antiga luneta, mostrando com maior exatidão como seria o universo observado pelo cientista.

Apesar de ser considerado o pioneiro em observações astronômicas, Galileu Galilei não teve vida fácil. Em sua época, foi condenado por heresia pelo Tribunal da Inquisição, conduzido pela Igreja Católica, por aderir à teoria de Copérnico. Ele também acreditava que o Sol era o centro do universo e não a Terra.
Fonte: (1)

Estrelas Gigantes

Canibalismo no espaço cria estrelas gigantes, diz estudo

A imagem mostra as nômades dentro de um aglomerado globular

Estrelas gigantes conhecidas como nômades azuis resultam de "canibalismo estelar", fenômeno em que uma estrela “suga” o plasma da outra para formar uma de maior tamanho, sugerem cientistas britânicos e canadenses.

As nômades azuis são estrelas gigantes e supermassivas, encontradas nos chamados aglomerados globulares – conjunto com formato esférico de cerca de 100 mil estrelas, fortemente ligadas pela gravidade. Elas são estrelas quentes e têm aparência de serem mais novas do que realmente são.

A origem e formação dessas estrelas era considerada um mistério para os astrônomos. Estudos anteriores sugerem que elas seriam formadas a partir de colisões dentro dos aglomerados, mas a pesquisa recente sugere um processo mais simples.

Segundo os cientistas da Universidade de Southmpton, no Reino Unido, e de McMaster, no Canadá, a formação das nômades azuis resulta de uma espécie de canibalismo estelar, ou seja, de um processo onde duas estrelas “sugam” matéria uma da outra e auxiliam na formação de uma de maior tamanho.

Os cientistas explicam que esse processo ocorreria apenas nas chamadas estrelas binárias – sistemas estelares compostos por duas estrelas muito próximas e que orbitam ao redor de um centro de massa comum.

Observação

Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram estrelas nômades azuis em 56 aglomerados globulares e identificaram uma relação entre a massa total no centro do conjunto e o número de nômades azuis dentro de cada um dos aglomerados.

A imagem mostra um aglomerado globular

Eles explicam que quanto mais massivos os centros dos aglomerados, maior a presença das estrelas binárias – daí a relação entre as nômades azuis e as binárias nesses aglomerados.

“Essas observações apontam para o canibalismo estelar como o mecanismo primário a formação das nômades azuis”, diz o estudo.

“Essa á a mais forte e direta prova de que as nômades azuis são resultado de duas estrelas binárias”, afirmou Christian Knigge, um dos autores do estudo.

“A origem das nômades azuis é um mistério antigo. Só se sabia que pelo menos duas estrelas estariam envolvidas em sua formação, porque estrelas isoladas com essa massa simplesmente não poderiam existir dentro desses aglomerados”, disse Knigge.

A pesquisa sobre o mistério envolvendo a origem das nômades azuis foi publicada na edição desta semana da revista científica Nature.
Fonte:(1)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Artes no Google Earth

Google Earth com pinturas em ultra resolução

Obra digitalizada de Juan de Flandes no Google Earth

O Google permitirá que usuários vejam quadros famosos do Museu Nacional del Prado, em Madri, em “ultra alta resolução”.

Foram disponibilizadas 14 obras do museu em resolução de 14.000 megapixels, que permite ao navegador uma análise minuciosa de cada uma delas. Pelos comandos do Google Earth, é possível se aproximar da imagem e perceber detalhes dos traços, das texturas e das pinceladas.

No total, para reproduzir as pinturas na qualidade almejada, 8200 fotografias foram tiradas – 1600 somente para o quadro O Jardim das Delícias Terrenas, de Hieronymus Bosch (El Bosco).

Financiado inteiramente pelo Google, o projeto teve as fotografias feitas por colaboração da empresa madrilena Mad Pixel, em um processo que durou três meses de sessões noturnas no museu, quando fechado para visitação. O Google demorou mais quatro meses para finalizar o modo de navegação pelas fotos.

Para testar a função, o usuário precisa estar com o Google Earth instalado em sua máquina. Depois, clicar no comando: "Geographic Web -> Preview -> Museo de Prado” e mais um clique duplo para habilitar as 14 fotos em miniaturas.

Veja a relação das obras disponíveis (nomes em que estão disponíveis no Museu Del Prado, em espanhol)
  • Artemisa, Rembrandt
  • Autorretrato, Durero
  • El caballero de la mano en el pecho, El Greco
  • El Cardenal, Rafael
  • El Descendimiento, Roger van der Weyden
  • El emperador Carlos V, a caballo, en Mühlberg, Tiziano
  • El jardín de las Delicias o La pintura del madroño, El Bosco
  • El sueño de Jacob, Ribera
  • Inmaculada Concepción, Tiepolo
  • La Anunciación, Fra Angelico
  • La Crucifixión, Juan de Flandes
  • La familia de Felipe IV o Las Meninas, Velázquez
  • 3 de mayo, Goya
3 de mayo, Goya
Fonte: (1)

Cristais de Neve

Como se formam os cristais de neve? Por que eles têm forma de estrelas?

Para que um cristal apareça, basta que uma nuvem tenha pelo menos uma parte com temperatura abaixo de 0 ºC. Quando ela ultrapassa essa barreira, o vapor que forma a nuvem começa a se transformar em cristal de neve.

Mas esse é só o início da história. Não é porque o vapor virou gelo que ele vai chegar assim ao chão. Nuvens bem frias, com temperaturas que chegam a -80 ºC, existem em todo o planeta, inclusive no Brasil. A diferença é que, por aqui, o ar mais próximo à superfície é quente, fazendo com que os cristais quase sempre derretam e caiam na forma de chuva. Um dado curioso é que a "fase gelada" das moléculas de água é bem rápida.

Depois de evaporar de rios, lagos e oceanos, a água fica cerca de nove dias em suspensão na atmosfera. Desse tempo todo, a molécula passa menos de três horas na forma de cristal de neve. Outra coisa importante, é que os cristais nem sempre têm a forma de estrelas. O que dá para dizer é que eles costumam ter seis lados, em uma estrutura parecida com um hexágono, pois é desse jeito que os átomos de hidrogênio e oxigênio (que formam a água) se ligam no estado sólido.

Mesmo assim, a forma final do cristal varia bastante. "Dentro da nuvem, um cristal de neve pode se derreter parcialmente, colidir com gotas líquidas ou sofrer com a atmosfera turbulenta. Tudo isso modifica sua aparência, dando origem a estrelas geladas, agulhas ou flocos de neve, formados pela junção de vários cristais", afirma o físico Jorge Alberto Martins, especialista em microfísica de nuvens da Universidade de São Paulo (USP).

Apesar do mistério que cerca o assunto, os cientistas já sabem que a aparência final sofre influência de fatores ambientais - os principais são a temperatura e a umidade presente na nuvem em que o cristal se forma. O quadro da página seguinte traz exemplos de cristais de verdade, vistos ao microscópio, com suas estruturas esquisitas e fascinantes.
Esculturas cadentes
Temperatura e umidade determinam o jeitão do gelo que cai do céu

GELO PONTIAGUDO

Cristais que parecem agulhas crescem entre -6 ºC e -4 ºC, uma faixa de temperatura onde também ocorrem hexágonos e colunas de seis lados. O que diferencia essas duas estruturas é a quantidade de vapor d’água existente na nuvem: quando sobra umidade, formam-se agulhas em vez de hexágonos

GELO ESTRELADO

As formações que parecem estrelas costumam surgir entre -22 º e -10 ºC. Sua espessura não chega a 0,1 milímetro, o que as torna estruturas quase planas. Sua aparência impressionante ainda desafia os cientistas. Até agora, eles sabem que as estrelas precisam de mais umidade que os hexágonos para se formarem

GELO DE SEIS LADOS

Dentro da nuvem, placas quase planas na forma de hexágonos aparecem em duas faixas de temperatura: de -22 ºC a -10 ºC e de -4 ºC a 0 ºC. No meio desses dois intervalos predominam as colunas espessas. Se houver muita umidade na nuvem, provavelmente as estruturas serão ocas. Quando falta umidade, aparecem colunas sólidas
MINIATURA MOLHADA

A maioria dos cristais de gelo só é visível em microscópios, mas alguns deles ultrapassam alguns milímetros de tamanho - ao lado, a comparação entre um cristal de 3 milímetros e uma moeda de 1 real. Mesmo com dimensões tão pequenas, um cristal assim chega a ter um quintilhão de moléculas de água - o número 1 seguido de 18 zeros


A diversidade dos cristais de neve sob o microscópio

O professor de Física do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) Kenneth Libbrecht recolhe e fotografa flocos de neve sob o microscópio.


As imagens são de cristais de neve que caíram em Ontário, Alasca, Vermont, Michigan, e nas montanhas da Sierra Nevada, na Califórnia.


A água congelada forma vários tipos de cristais. A maioria deles tem seis lados, mas outros podem possuir 12.


'Eu começo deixando a neve cair em uma tábua de coleta, que depois eu examino para achar espécies interessantes', afirmou.


Para Libbrecht, 'os cristais formados de maneira mais perfeita costumam ser encontrados durante nevascas leves com pouco vento'.


'Cada nevasca é uma aventura fotográfica porque cada um traz cristais diferentes', disse o cientista.

O pesquisador da Califórnia vem fotografando cristais em microscópios há 11 anos e agora mostra as mais belas imagens no livro 'The Art of the Snowflake'.


Um cristal de neve típico mede de um a dois milímetros e a forma vai de simples estrelas a estruturas complexas como a deste exemplo.
Fonte: (1, 2)