Como os nobres da antiguidade romana relaxavam quando voltavam para casa à noite, após um dia cansativo fazendo política no Senado ou no Fórum? Em parte olhando para afrescos nas paredes de suas suntuosas residências na capital do império ou em cidades como Pompéia e Herculano.
"Os romanos ricos gostavam de criar um ambiente de sonhos em suas casas", comentou Eugenio La Rocca, curador da exposição 'Roma - Pinturas de um Império'.
No passado, os amantes das artes seriam obrigados a viajar a vários museus na Itália e fora do país para ver os afrescos: Nápoles, Pompéia, Roma, Sicília, o Vaticano, o Louvre, o British Museum, o Staatliche de Berlim e o Puskin de Moscou.
Mas a exposição em Roma reúne tudo para o deleite dos apreciadores da pintura da era romana. "Não é uma exposição de arqueologia, mas de pinturas", disse La Rocca, guiando visitantes pela exposição, montada num edifício que no passado abrigava os cavalos e as carruagens dos papas e reis da Itália.
A exposição inclui 100 peças, em sua maioria afrescos de mansões romanas. Os afrescos foram descobertos nas redondezas de Roma e Nápoles a partir do século 17.