quinta-feira, 22 de abril de 2010

Os Homens que não Amavam as Mulheres – O Filme

image OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES - Män som hatar kvinnor - 2009 - Suécia - 152 minutos

Estreia dia 23/04/2010.

Harriet Vanger desapareceu 36 anos atrás sem deixar pistas na ilha de Hedeby, um local que é quase propriedade exclusiva da poderosa família Vanger. Apesar da longa investigação policial, a jovem de 16 anos nunca foi encontrada. Mesmo depois de tanto tempo, seu tio decide continuar as buscas, contratando o jornalista investigativo da revista Millennium, Mikael Blomkvist, que não está em um bom momento de sua vida e enfrenta um processo por calúnia e difamação. Mas, quando o jornalista se une a Lisbeth Salander, uma investigadora particular nada usual, incontrolável e antissocial, a investigação avança muito além do que todos poderiam imaginar. 

 

Ficha Técnica

Diretor: Niels Arden Oplev
Elenco: Michael Nyqvist, Noomi Rapace, Lena Endre, Peter Haber, Sven-Be, Björn Granath, Ewa Fröling, Michalis Koutsogiannakis, Annika Hallin, Sofia Ledarp
Produção: Søren Stærmose
Roteiro: Nikolaj Arcel, Rasmus Heisterberg
Fotografia: Jens Fischer, Eric Kress
Trilha Sonora:
Duração: 152 min.
Ano: 2009

terça-feira, 13 de abril de 2010

Os Homens que não Amavam as Mulheres

Os homens que não amavam as mulheres – Stieg Larsson

image Esta é uma obra de ficção policial do jornalista sueco Stieg Larsson (foi vítima de um ataque cardíaco pouco depois de ter entregado a trilogia Millennium), não viveu o suficiente para gozar a fama e o sucesso de sua obra.

É um exemplo de livro eletrizante que prende você do início ao fim da trama. Protagonizado pelo jornalista da revista Millennium – Mikael Blomkvist que está condenado por difamação de um grande empresário sueco, por conta disso, deixa a redação da revista, e nesta situação é atraído por outro grande empresário do grupo Vanger - Henrik Vanger para escrever sua biografia, na verdade, é somente um estratagema para investigar o paradeiro de sua sobrinha Hariet Vangler, uma jovem herdeira de um grande império empresarial;

Henrik está convencido que Hariet fora assassinada por alguém de sua família, e como um tormento, em seus aniversários, recebe uma flor emoldurada e isto aumenta mais ainda o seu sofrimento por não ter resposta e tenta sem sucesso elucidar e desvendar esse mistério desde o ocorrido.

A investigação flui num ritmo alucinante com novidades a cada dia e torna ainda mais intensa com o surgimento de uma hacher, ladina e anti-social – Lisbeth Salander, dona de uma memória fotográfica e expert em fuçar a vida dos outros, Lisbeth ajuda Mikael na investigação e os coloca nos trilhos certos para desvendar o grande mistério da vida de Harriet e como bônus, entrega a Mikael um dossiê que pode sustentar e publicar as denúncias contra Wennerström que anteriormente levou a sua condenação, podendo assim limpar seu nome e reerguer a revista Millennium.

Ao final, o desfecho é surpreendente, digno de um Agatha Christie, como propriamente declarei para minha esposa durante a leitura: ”é um Agatha Christie de quinhentas páginas”. Gostei também foi de minha busca à explicação da origem do título: Os homens que não amavam as mulheres, pois sempre é muito gostoso buscar a origem do nome da obra, não é mesmo?!

Um dos pontos que não se tornou claro para mim neste livro foi a origem problemática e anti-social da hacker, já que ela teve uma grande participação na história, deveria ter elucidado melhor seu passado e a origem deste seu comportamento, acredito que no próximo livro da trilogia, esse mistério venha à tona.

O livro tráz estatísticas surpreendentes sobre a violência contra a mulher sueca, e por tratar-se de um país escandinavo, consabido mantenedor de uma das maiores democracias do mundo, célebres cultivadores da igualdade entre os gêneros, é excepcionalmente um paradoxo essa estatística.

Recomendo a leitura, classifiquei esse livro com uma nota 9,0 – excelente.

Site da Trilogia Millennium

 

Bibliotecas no Mundo

Biblioteca de Kansas City (Estados Unidos) – visite aqui!
Fundada em 1873 como Escola Pública Biblioteca de Kansas City, a instituição se tornou um centro cultural para a cidade, proporcionando não só os recursos educativos, mas uma alternativa para outros estabelecimentos do centro de entretenimento da época.

Através de uma parceria público-privada e utilizando recursos do federal, estadual e municipal, a Biblioteca levantou a quase US$50 milhões necessários para o projeto, como resultado, a nova Biblioteca Central abriu as suas portas em 2004. O local apresenta o estado-da-arte da tecnologia, melhoria e aumento dos serviços, salas de reuniões, uma sala de triagem, um café e muito mais, tudo dentro das paredes de um edifício originalmente construído para transmitir uma sensação de força e de continuidade.
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terça-feira, 6 de abril de 2010

História Universal da Destruição dos Livros

História Universal da Destruição dos Livros: Das tábuas sumérias à guerra do Iraque – Fernando Baez

Medo, ódio, soberba, intolerância e sede de poder é o que sempre motivou os destruidores de livros, cuja intenção na verdade nunca foi destruir o objeto imageem si, mas o que este arepresentava - o vínculo com a memória, o patrimônio de idéias de toda uma civilização. Esse livro oferece uma visão aterradora da devastação, que se inicia no Mundo Antigo, passando pela Inquisição e tempos das conquistas, até a catástrofe mais recente - a destruição de um milhão de livros no Iraque, como conseqüência de uma guerra absurda. 
Desde os tempos da Suméria, onde os livros não passavam de tábuas de cerâmica, passando pela antiguidade grega e romana com a paradigmática destruição da biblioteca de Alexandria (veja post anterior), até ao Mundo Islâmico, desde os códices pré-hispânicos perdidos no fogo durante a época colonial ou a destruição nazi de milhares de livros judaicos, até às situações atuais de censura em países como Cuba e China. Para encontrar uma resposta, Fernando Báez recorre a diversos momentos da história, cuja desafortunada pedra de toque tem sido a destruição dos livros, sempre em nome de diversas razões: raciais, sexuais, culturais, políticas e porque não econômicas.
Pesquise em vários sebos que fazem parte da Estante Virtual os preços deste livro, clique aqui!

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Capa do Livro em editado em Portugal

Bibliotecas perdidas

ALEXANDRIA
O que foi destruído: a cidade egípcia abrigou a mais célebre biblioteca da Antiguidade. Segundo alguns cronistas, chegou a ter 700000 rolos de papiro.
Quem destruiu: o acervo sofreu sucessivos ataques. Por muito tempo, atribuiu-se a destruição final aos árabes, no século VII, mas hoje esse é um ponto de controvérsia entre historiadores.
As razões da destruição: desconhecidas, mas possivelmente religiosas.  

A INQUISIÇÃO
O que foi destruído: livros contrários à doutrina da Igreja. Em alguns casos, os autores foram queimados junto com suas obras. Até Bíblias em línguas vernáculas foram queimadas, pois a Igreja só admitia o livro sagrado em latim.
Quem destruiu: o Santo Ofício, congregação da Igreja que zelava pelo rigor da doutrina.
As razões da destruição: especialmente rigoroso na Espanha do século XVI, o Santo Ofício foi uma reação violenta contra a Reforma.

O NAZISMO
O que foi destruído: livros de autores judeus, comunistas, pacifistas ou considerados contrários ao nacionalismo alemão.
Quem destruiu: os nazistas, depois de subirem ao poder na Alemanha, em 1933.
As razões da destruição: as cerimônias públicas de queima de livros funcionaram ao mesmo tempo como repressão ao pensamento dissidente e como um ato de propaganda nazista.

GUERRA DO IRAQUE
O que foi destruído: bibliotecas, museus e sítios arqueológicos, depois da invasão americana, em 2003. Livros sumérios de 5000 anos foram roubados do Museu Arqueológico de Badgá.
Quem destruiu: saqueadores iraquianos. As tropas americanas se omitiram.
As razões da destruição: a população local identificava as instituições culturais com o regime de Saddam Hussein. Peças roubadas foram contrabandeadas para o mercado negro internacional. 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Bibliotecas no Mundo

Biblioteca de Alexandria (Egito) - visite aqui!
A Biblioteca Real de Alexandria  ou Antiga Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas  do mundo antigo. Ela floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolemaica e existiu até a Idade Média, quando foi totalmente (ou quase) destruída por um incêndio  casual.
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A nova Biblioteca de Alexandria
A Bibliotheca Alexandrina, integra, para além da principal, quatro bibliotecas especializadas, laboratórios, um planetário, um museu de ciências  e um de caligrafia e uma sala de congresso e de exposições. A instituição pretende ser um dos centros de conhecimento mais importantes do mundo assim com sua antecessora.
Fotos da atual Biblioteca de Alexandria (Bibliotheca Alexandrina):
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Exibir mapa ampliado
Link para o Google Maps – acesse aqui!