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sexta-feira, 31 de julho de 2009
Descobertas duas peças de piano inéditas de Mozart
A Fundação já estava em posse das obras há algum tempo, mas ainda não havia divulgado a autoria das composições.
A instituição diz que não devem ser revelados mais detalhes sobre as peças inéditas do compositor austríaco até que elas sejam apresentadas oficialmente ao público, no dia 2 de agosto.
Uma porta-voz da Fundação afirmou que as músicas serão tocadas no piano original de Mozart.
Inéditas
Em janeiro, outra peça de Mozart que esteve esquecida por muitos anos em uma biblioteca francesa foi tocada oficialmente pela primeira vez.
A composição, de dois minutos, foi tocada pelo violinista Daniel Cuiller a uma pequena audiência na cidade francesa de Nantes.
A autenticidade da peça havia sido comprovada em setembro de 2008.
Mozart deixou mais de 600 composições até sua morte, em 1791, aos 35 anos.
Ele começou a compor com cinco anos de idade e seu trabalho inclui óperas, sinfonias, músicas de câmara, peçam para coral e concertos para piano.
Fonte: (1)
Fotos aéreas revelam cidade precursora de Veneza
Alguns arqueologistas já sabem há décadas que a cidade de Altinum – um importante centro de comércio romano entre os séculos 1 e 5 da era cristã – ficava localizada onde hoje é a região norte de Veneza, próxima do aeroporto da cidade.
Os historiadores não haviam conseguido, no entanto, identificar como a cidade era construída ou qual era sua topografia já que as ruínas das antigas construções desapareceram - muitas peças foram roubadas para serem usadas como material de construção e o restante foi inundado pela lagoa que cerca a região.
Mas a equipe de Andrea Ninfo e Paolo Mozzo aproveitou uma forte seca que atingiu a região em 2007 para fazer fotos aéreas do local. Por conta do baixo nível de água, as imagens permitiram que os cientistas identificassem a presença de rochas, tijolos e e outras estruturas sólidas abaixo da superfície.
Segundo os pesquisadores, o fim de Altinum pode ter representado o começo da cidade de Veneza.
Complexidade
As fotografias revelam os restos das muralhas da cidade, a rede de ruas, residências, teatros e outras estruturas. Além disso, Altinum também possuía uma rede complexa de rios e canais, que revela como os habitantes conseguiam morar no ambiente pantanoso que atualmente é a lagoa de Veneza.
Com base nas imagens, a equipe de Pádua fez a primeira reconstrução detalhada da topografia da antiga cidade usando fotografias que se aproximavam de imagens infravermelhas da região das terras cultiváveis que cobrem a região atualmente, junto com um modelo de computador do terreno local.
As imagens também mostraram que a cidade tinha um grande canal que passavam pelo seu centro e ligava Altinum à lagoa.
Dois portões ou pontes foram construídos nas muralhas que cercavam a cidade, o que fornece mais provas de como os moradores da cidade se adaptaram ao ambiente alagadiço.
Os pesquisadores italianos também conseguiram identificar uma estrutura de um porto na margem da lagoa.
Os autores do estudo, publicado na revista Science, notam que Altinum é a única grande cidade romana no norte da Itália - e uma das poucas da Europa - que não foi soterrada por cidades medievais e modernas.
Segundo a diretora do Museu Nacional de Arqueologia de Altinum, Margherita Tirelli, “antes da pesquisa de Mozzi era impossível imaginar a complexidade e distribuição das principais construções e estruturas do município”.
Os pesquisadores pretendem continuar o estudo utilizando tecnologia avançada para realizar exames mais detalhados de imagem da região, que permitiram a produção de um mapa da topografia da antiga cidade em alta resolução.
Fonte: (1)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Fotos expõem 'devastação' de recursos do planeta
Este ano o tema foi o planeta Terra. O concurso recebeu mais de 300 inscrições de séries retratando a problemática em todos os cantos do mundo.
Segundo os organizadores, as fotos "falam dos efeitos prejudiciais e muitas vezes irreversíveis da exploração dos recursos do planeta e refletem os impactos imediatos e de longo prazo de modelos de desenvolvimento insustentáveis em comunidades em todo o globo".
Muitos dos trabalhos chamam atenção para a fonte de recursos que a sociedade consome diariamente sem questionar a origem. Como em uma série sobre pedreiras de mármore fotografadas pelo canadense Edward Burtynsky em Portugal, Itália e na Índia. Nela, o artista procura mostrar a frieza e solidão da "realidade longínqua das paisagens industriais" nestes lugares.
O israelense Nadav Kandar quis mostrar a relação dinâmica do ser humano com as grandes construções na China. Sua série sobre os 6,5 mil quilômetros do rio Yangtze, ao longo do qual vivem mais pessoas que nos EUA, retratou famílias convivendo com os viadutos sombrios e o ar cinzento da cidade portuária de Chongqing.
Já o ciclo de consumo, destruição, violência e conflito político é explorado pelo canadense Christopher Anderson em sua série fotografada na Venezuela, que inclui canaviais e favelas. “Enquanto o agronegócio fatura, falta comida para grande parte da população”, diz o fotógrafo, que já foi indicado ao prestigiado prêmio Pulitzer de jornalismo.
Outras obras de arte optam por instigar o debate através de uma representação mais abertamente subjetiva da realidade. O que parecem montanhas nas fotos do chinês Yao Lu são, na verdade, pilhas de lixo em poças de lama, subprodutos do desenvolvimento imobiliário acelerado em seu país.
'Vigor'
Para o diretor do grupo de jurados que decidiu pela lista de indicados, Francis Hodgson, a proposta do tema deste ano "foi interpretada em tremenda variedade e vigor".
"Seja registrando o desenvolvimento em detalhes ou buscando, de maneira mais ampla, estimular o debate, os fotógrafos alcançaram um alto nível de impacto", ele afirmou.
O vencedor do prêmio será conhecido em uma cerimônia marcada para o dia 22 de outubro, à qual comparecerá o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, presidente honorário do prêmio.
Até lá, os trabalhos dos finalistas serão exibidos em galerias de arte em Paris, Londres e Genebra.
Esta é a segunda edição do prêmio Pictet de fotografia, patrocinado pelo banco suíço Pictet. No ano passado, na primeira edição do concurso, o fotógrafo baiano Christian Cravo levou o nome do Brasil ao ficar entre os finalistas da premiação.
O vencedor deste ano receberá 100 mil francos suíços, cerca de R$ 175 mil.
Fonte:(1)
terça-feira, 28 de julho de 2009
Artista americano faz 'autópsia' em livros
Brian Dettmer, de 35 anos, realiza o que chama de "autópsia dos livros", em que "disseca", por meio de recortes, páginas de dicionários, livros de engenharia e artes, revistas em quadrinhos e atlas.
O resultado são verdadeiras obras de arte em três dimensões, que revelam interpretações novas ou alternativas de seu interior.
"Livros velhos, discos, fitas, mapas e outros tipos de mídia caíram hoje em uma esfera onde estão vários outros tipos de arte. Seu papel diminuiu e hoje existem mais como símbolos de ideias do que como mensageiros de conteúdo", diz Dettmer.
O artista diz nunca inserir ou alterar o conteúdo das publicações. Além dos recortes, a arte de Dettmer ainda consiste em unir e dobrar vários livros juntos antes de colá-los e recortá-los.
Fonte: (1)
Aquecimento global 'beneficiou Império Inca',
O estudo, coordenado pelo pesquisador Alex Chepstow-Lusty, do Instituto Francês de Estudos Andinos em Lima, capital peruana, analisou como a evolução social e econômica verificada durante os anos incas se relacionam às mudanças climáticas nos Andes no mesmo período.
A conclusão é que séculos de temperaturas elevadas melhoraram as condições agrícolas e permitiram o cultivo de alimentos para sustentar uma população crescente e um exército poderoso.
O estudo analisou uma seqüência de sedimentos do lago Marcacocha, localizado 12 km ao norte de Ollantaytambo, um dos grandes assentamentos incas, contendo evidências das mudanças climáticas ao longo de milênios.
A pesquisa foi publicada no número atual na revista científica Climates of the Past.
Evidências
Durante a maior parte do primeiro milênio depois da era cristã, os sedimentos indicaram pouca presença de agricultura sustentada no lago, o que corresponderia a um período relativamente frio na região.
A partir do ano 880, entretanto, os sedimentos passam a indicar um período de seca, que teria ocasionado a redução do volume do lago e eliminado duas culturas rivais andinas, os Wari e os Tiwanaku.
A elevação da temperatura nos Andes a partir de 1100 foi, na visão dos pesquisadores, literalmente o divisor de águas na evolução da civilização inca.
Embora o crescimento meteórico (do império inca) tenha sido em parte devido à adoção de estratégias sociais inovadoras, isto que não teria sido possível sem o aumento da produtividade das colheitas, que está ligada a condições climáticas mais favoráveis.O derretimento das geleiras coincide com o advento de técnicas de irrigação que permitiram aos incas elevar sua produtividade agrícola e alcançar altitudes mais elevadas.
Alex Chepstow-Lusty
"Essa condição de aquecimento teria permitido aos Incas explorar as atitudes mais elevadas (após o ano 1150), construindo terraços agrícolas que empregavam irrigação alimentada por geleiras, em combinação com técnicas agroflorestais deliberadas", escreveram os pesquisadores.
Os pesquisadores relataram diversas evidências de pastos para llamas ao redor do lago entre 1100 e 1400, assim como de plantações de batatas nas áreas mais elevadas e de milho nos locais mais baixos.
Além disso, eles verificaram níveis altos de pólen da Alnus acuminata, uma árvore andina cuja ocorrência está ligada ao reaproveitamento de solos agrícolas degradados.
Isto tendeu a desaparecer a partir do século 16, coincidindo com a chegada dos colonizadores espanhóis, em 1532.
"No contexto de doenças e de uma população decrescente, as comunidades foram forçadas a migrar ou a trabalhar sob o sistema de encomienda (escravidão por dívidas)", afirmaram os pesquisadores.
"A paisagem anteriormente cultivada rapidamente cresceu de forma descontrolada e os canais de irrigação e os terraços não mais foram mantidos, caindo em desuso."
Quando a ocupação agrícola da área voltou a ocorrer, após 1600, a ocupação se deu de forma bastante diferente, com os europeus trazendo seus próprios animais e técnicas agrícolas para a zona.
Conclusões
Pesquisadores encontraram muitos vestígios da criação de animais
Para os pesquisadores, as evidências permitem estabelecer uma relação entre o desenvolvimento da civilização inca e as mudanças climáticas ocorridas nos Andes, sobretudo nos 400 anos mais significativos do império.
"Embora este crescimento meteórico tenha sido em parte devido à adoção de estratégias sociais inovadoras, apoiadas por uma grande força de trabalho e um exército poderoso, sustentamos que isto não teria sido possível sem o aumento da produtividade das colheitas, que está ligada a condições climáticas mais favoráveis", eles escreveram.
Eles chamaram atenção para o fato de que o aquecimento na região do lago Marcacocha é apoiado por evidências semelhantes em outras regiões dos Andes.
É cada vez maior a atenção dada por pesquisadores a um período de temperaturas globais maiores entre os séculos 9º e 14º da Idade Média em relação aos tempos modernos.
"A visão prevalente desse intervalo é a de que temperaturas elevadas foram experimentadas com certa intermitência e que, em certas regiões, se caracterizou por anomalias climáticas como secas prolongadas, aumento do nível de chuva e ventos de monções mais fortes", afirmaram.
Para eles, as evidências colhidas no lago Marcacocha não só reforçam os estudos sobre este fenômeno - que ainda é objeto de discussões no meio acadêmico - como apontam para um efeito positivo dele.
Para os cientistas as conclusões de quase mil anos atrás podem ser úteis no mundo de hoje. "Pode haver lições importantes para gerar desenvolvimento rural sustentado nos Andes à luz da futura incerteza climática", eles disseram.
Fonte: (1)
Satélite fotografa vulcão
O vulcão Manam, localizado numa ilha ao largo de Papua-Nova Guiné, no Oceano Índico, liberou uma coluna de vapor que foi fotografada pelo satélite Earth Observing-1, ou EO-1, no dia 28 de junho. Embora nuvens costumem se acumular ao redor de picos, as que aparecem na imagem feita do espaço podem ser resultado do vapor liberado pelo próprio vulcão.
Um pouco mais escura, a pluma de fumaça emitida pelo vulcão é soprada pelo vento em direção ao noroeste.
Com 10 km de diâmetro, Manam é um vulcão composto de camadas alternadas de cinza, lava e rochas de erupções anteriores. Na imagem do EO-1, as nuvens bloqueiam a visão do topo do cone, mas o Manam tem duas crateras, desprovidas de vegetação.
O Manam é um dos vulcões mais ativos da Papua-Nova Guiné, e já provocou mortes, incluindo quatro pessoas mortas por uma avalanche de lama em março de 2007. Uma erupção em 2004 forçou a remoção de todas as pessoas da ilha.
Fonte: (1)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Cara de Batata
A artista libanesa Ginou Choueiri teve uma ideia inusitada de retratar familiares, amigos e alguns políticos famosos em batatas em vez de telas.
O trabalho começou como uma brincadeira mas acabou virando sucesso com exibições em Barcelona, na Espanha, em Turim, na Itália, e em Beirute, no Líbano.
Segundo a artista, são mais de mil batatas que mostram figuras conhecidas da política, como o ex-presidente americano George W. Bush, e o líder politico libanês Saad Hariri.
Ginou explicou que a ideia das batatas surgiu quando estava pensando sobre um trabalho para sua primeira exibição coletiva, cujo tema era "Coloque-se na pele de alguém".
"Eu queria criar retratos humanos e procurava pelo material certo quando notei as batatas na cozinha de minha casa, e então tive a ideia".
Ela explicou que batatas e o rosto humano possuem muitos paralelos, como a pele porosa e a variedade nas cores e formas.
"Eu me inspirei primeiramente nos meus familiares e amigos, mas depois fui pintando o rosto de pessoas que conhecia na rua e também figuras famosas e políticos".
Ginou enfatizou que, apesar de muitos considerarem seus trabalhos divertidos, há quem ache as batatas com rostos perturbadoras.
"Eu pessoalmente acho-as muito bonitas, especialmente quando começam a crescer e criar cabelos".
As batatas, segundo a artista, duram somente em torno de um mês, o que representa a efemeridade da própria natureza humana.
"Tudo pode ser transformado em arte e há muito material abandonado e que não é usado, e isso pode virar em algo mais interessante e excitante", disse ela.
Página de Ginou Choueiri.
Galeria de fotos: Cara de Batatas
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Antarctica – Um ano no gelo
Assista ao vídeo: .
(*)Time-lapse é uma técnica fotográfica usada no cinema na qual o objeto em foco é fotografado em determinados períodos de tempo. Para ser mais preciso, é quando se capta cada frame.
Fonte: (1)
Obras famosas com legumes
E ela usa obras como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e O Beijo, de Klimt.
As fotos das obras de Ju Duoqi foram reunidas em uma coleção que ela chamou de Museu do Legume, que está exposta na Galeria de Fotografia Paris-Pequim, na capital chinesa.
A artista descobriu que legumes e verduras não tinham apenas valor nutricional, mas também artístico, há cerca de três anos.
"No verão de 2006, eu comprei alguns quilos de ervilhas e fiquei sentada lá, quietinha, por dois dias, descascando, antes de colocá-las em um arame e transformá-las em uma saia, uma blusa, um adereço para a cabeça e uma varinha mágica. Eu usei controle remoto para tirar uma foto de mim mesma vestida com eles", contou Ju Duoqi.
As diferentes formas e cores dos vegetais, com um pouco de arranjo, alimentam a imaginação da artista. Mas ela não usa apenas frutas e legumes frescos - secos, murchos, em conserva, fritos ou fervidos também são usados no trabalho.
Ela associa os legumes e verduras à vida doméstica e disse que achou "uma forma de vida para as mulheres que adoram a casa".
Ju Duoqi nasceu em 1973, em Chongqing, e estudou na Escola de Belas Artes de Sichuan.
GALERIA DE FOTOS: SALADA ARTÍSTICA
'A Liberdade Guiando o Povo', de Eugène Delacroix, tornou-se 'A Liberdade Guiando os Legumes' na recriação bem humorada da chinesa Ju Duoqi.
Espetáculo
A série 'Aqueous', do fotógrafo britânico Mark Mawson, remete o espectador a um ambiente liquefeito, onde se destacam formas como alienígenas, águas-vivas, fetos.
O artista diz que iniciou a série inspirado em fotos de tinta em água. "Ainda que fossem bonitas, achei que faltava algo", disse o artista à BBC Brasil. "Achei que podia criar algo diferente." Mawson diz que a foto de que mais gosta retrata gotas brancas, "simples", caindo na água escura.
Mawson diz que utilizou diferentes soluções de tinta para chegar àquelas que melhor funcionavam esteticamente. Ele também usou diferentes soluções de glicerina e água para alcançar diferentes resultados. "Eu queria algo que criasse formas orgânicas, com corpo."
O divertido de 'Aqueous', diz Mawson, é que os espectadores podem ver nas fotos "coisas diferentes, como águas-vivas, criaturas alienígenas, dançarinas, homens velhos e até Jimi Hendrix tocando fogo na sua guitarra, em uma das fotos amarelo e vermelho".
Durante as fotos, o artista tem de ser rápido, porque as formas não duram mais que poucos segundos, e o momento ideal, às vezes nem isso. "É um processo trabalhoso, mas vale a pena quando se vê as imagens", comenta.
Mark Mawson começou sua carreira no fotojornalismo e foi ampliando seu espectro ao longo dos anos. "Trabalho com uma mistura de objetos, desde moda e retratos de celebridades até paisagens esquisitas", conta.
Hoje morando em Sydney, na Austrália, o fotógrafo britânico tem se especializado em fotos subaquáticas de pessoas e de moda. Sua série 'Underwater' retrata modelos debaixo d’água.
Ele diz que gostou de trabalhar com o abstracionismo de 'Aqueous' e que pretende retomar os experimentos usando tinta e água. "Vamos ver no que dá!"
A série 'Aqueous', do fotógrafo britânico Mark Mawson, remete o espectador a um ambiente liquefeito, onde se destacam formas que sugerem como alienígenas, águas-vivas, fetos.
O artista diz que iniciou a série inspirado em fotos de tinta em água. 'Ainda que fossem bonitas, achei que faltava algo', disse o artista à BBC Brasil. 'Achei que podia criar algo diferente.' Mawson diz que esta é a foto de que mais gosta.
Mawson diz que utilizou diferentes soluções de tinta, assim como de glicerina e água, para alcançar resultados distintos. 'Eu queria algo que criasse formas orgânicas, com corpo.'
O divertido de 'Aqueous', diz Mawson, é que os espectadores podem ver nas fotos 'coisas diferentes, como águas-vivas, criaturas alienígenas, dançarinas, homens velhos e até Jimmy Hendrix tocando fogo na sua guitarra, em uma das fotos amarelo e vermelho'.
Durante as fotos o artista tem de ser rápido, porque as formas não duram mais que poucos segundos, e o momento ideal, às vezes nem isso. 'É um processo trabalhoso, mas vale a pena quando se vê as imagens', comenta.
Mark Mawson começou sua carreira no fotojornalismo e foi ampliando seu espectro ao longo dos anos. 'Trabalho com uma mistura de objetos, desde moda e retratos de celebridades até paisagens esquisitas.'
Hoje morando em Sydney, na Austrália, o fotógrafo britânico tem se especializado em fotos subaquáticas de pessoas e de moda. Sua série 'Underwater' retrata modelos debaixo d’água.
Ele diz que gostou de trabalhar com o abstracionismo de 'Aqueous' e que pretende retomar os experimentos usando tinta e água. 'Vamos ver no que dá!'
Fonte: (1)
Trabalhos Atribuídos a Mandela
Apesar de polêmica, galeria expõe trabalhos atribuídos a Mandela
Uma galeria de arte em Londres afirmou que prosseguirá com uma exposição de obras atribuídas a Nelson Mandela apesar de advogados do líder sul-africano questionarem a autoria dos trabalhos.
A exposição "Mandela aos 91" - em referência à idade que Mandela completa nesta semana - reúne uma série de litografias que a diretora da galeria Belgravia, Anna Hunter, diz ter testemunhado Mandela assinar em 2002 e 2003.
As obras ilustram paisagens que marcaram Mandela na ilha de Robben, onde ele permaneceu 18 dos 27 anos em que ficou preso durante o regime do apartheid. Em parceria com o fotógrafo Grant Warren, Mandela revisitou a ilha e criou os desenhos em 2002 sob o olhar atento de uma professora de arte.
No entanto, o advogado de Mandela, Bally Chuene, disse na sexta-feira em Johanesburgo que o líder sul-africano "se distanciou" dos trabalhos que compõem a exposição.
Galeria diz que pesquisou proveniência das obras por dois anos
"Ele não assinou essas obras de arte", disse o advogado, que pediu à galeria que desista "imediatamente" da mostra. "É importante dizer ao público que eles estão sendo enganados."
Nesta segunda-feira, a diretora da galeria, Anne Hunter, disse que não recebeu nenhuma comunicação dos advogados de Mandela e que a exposição será realizada normalmente.
Ela afirmou ter visto Mandela assinar os trabalhos em 2002 e 2003, quando as obras foram vendidas a artistas, celebridades e galerias de arte para levantar recursos para instituições de caridade nas áreas de educação e combate ao HIV/Aids.
Sabe-se que de lá para cá reproduções falsas dos trabalhos têm sido oferecidas a compradores, mas a galeria diz que suas peças, que alcançam até 15 mil libras (quase R$ 50 mil), são genuínas.
Hunter disse que passou quase dois anos pesquisando a proveniência dos trabalhos, inclusive consultando a professora de arte de Mandela e um especialista em caligrafia.
Fonte: (1)
terça-feira, 14 de julho de 2009
Teste com o Windows Live Writer
Amigos, estou testando uma nova ferramenta para publicar minhas postagens.
Trata-se do Windows Live Writer e caso você queira testar e usar também, o download pode ser encontrado neste link.
Estou postando meus três blog com ele e estou gostando, ao decorrer da semana voltarei a falar sobre essa experiência.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Pequenos "Planetas"
Um engenheiro em informática francês desenvolveu um trabalho artístico usando uma técnica fotográfica que permite captar imagens de 360 por 180 graus de monumentos, ruas ou áreas geográficas e seus arredores e representá-las em imagens planas, semelhantes à planetas.
Alexandre Duret-Lutz, professor da Escola de Engenheiros em Informática (Epita, na sigla em francês) em Paris, disse que usa a técnica conhecida como projeção estereográfica, em que todas as imagens colhidas em um círculo horizontal completo e um semi-círculo vertical em torno e acima do fotógrafo são projetadas em uma tela plana.
Em entrevista à BBC Brasil, Duret-Lutz afirmou ter iniciado o trabalho há três anos.
O engenheiro em informática já criou centenas de "pequenos planetas" com imagens dos lugares mais variados. Entre eles, a Torre Eiffel, avenidas e jardins em Paris, além de igrejas e praças de pequenas cidades do interior da França.
Vários planetas também foram criados com imagens da natureza, como campos, praias e montanhas.
"Para criar imagens de 360 por 180 graus, é preciso tirar fotos em todas as direções, incluindo o céu e o solo, para poder reconstruir a esfera", afirma.
"Dê uma volta e olhe ao redor. Você pode ver o ambiente em 360 graus horizontalmente. Você também precisa considerar a dimensão vertical. A cobertura de 180 graus vertical é feita a partir do ponto no céu acima de você até o ponto logo abaixo", diz Duret-Lutz.
Duret-Lutz afirma proceder em duas etapas. Primeiro, ele fotografa a vista ao seu redor horizontalmente e em arco vertical.
Depois ele monta, digitalmente, um panorama, distorcendo e juntando as fotos colhidas.
Na última fase, ele converte o panorama em "planetas", usando um software especial.