quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Um livro, uma árvore

A cada livro, uma árvore!

Partindo do princípio de que cada livro foi, um dia, uma árvore, o Eco-Libris propõe que uma mudinha seja plantada a cada leitura. Nada mais justo! Segundo informa o site, são 30 milhões de árvores cortadas, anualmente, para produzir apenas os livros norte-americanos.

O internauta pode plantar árvores a partir de cinco livros, serviço que custa $5 e aumenta à medida que o número de publicações – que pode ultrapassar 500 – cresce também. O comprador recebe então um adesivo para cada livro, símbolo do seu envolvimento com a causa.


Caso o usuário resolva plantar árvores em nome de seus amigos letrados, o Eco-libris oferece também a opção de presentear alguém com, além dos selos, um cartão de aniversário.

Um outro serviço interessante é a parceria do site com o BookMooch. O portal permite trocas de livros gratuitas entre os cadastrados do mundo todo balizadas por um sistema de pontos, em que ganha um ponto quem doa um livro.

Nas trocas verdes, resultado da junção dessas duas propostas, funciona assim: a cada dez livros “replantados”, o comprador ganha um ponto que pode ser usado na troca por um livro do BookMooch.
Paid'égua não?!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Hipopotomonstrosesquipedaliofobia

Hipopotomonstrosesquipedaliofobia é uma doença psicológica que se caracteriza pelo medo irracional (ou fobia) de pronunciar-se palavras grandes ou complicadas.

Se caracteriza pela aversão ou nervosismo em momentos nos quais o indivíduo deve empregar palavras longas ou de uso pouco comum (discussões técnicas, médicas, científicas etc), assim como evitar ou não mencionar palavras estranhas ao vocabulário coloquial.

Esta fobia pode ser causada pelo medo de pronunciar incorretamente a palavra, já que isto representa uma possibilidade de que a pessoa fique em desvantagem, seja visto como alguém de cultura inferior ou pouco inteligente, perante seus iguais. Muitas vezes, esta fobia vem acompanhada de timidez social e medo de ser ridicularizado.

A própria palavra hipopotomonstrosesquipedaliofobia representa certa ironia, visto que, além de ser longa e estranha, indica uma fobia à palavras semelhantes. Justamente por isso, para evitar problemas, as abreviaturas equipedalofobia e sesquipedaliofobia também têm sido utilizadas.

Etimologia

Hipopotomonstrosesquipedaliofobia é constituída dos seguintes elementos:
  1. Hipopoto vem do grego hippopoto, que significa grande.
  2. Monstro é a palavra latina para monstruoso.
  3. Sesquipedali é uma forma mutilada do latim sesquipedalian que significa "palavra grande" (literalmente, "um pé e meio de largura" em latim).
  4. Fobia significa "medo".

Pesquise e compare preços e lojas que vendem: Dicionários (Houaiss, Aurélio, Português/Inglês) e sobre Fobias.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Texto perdido de Arquimedes

Raio-X revela texto perdido de Arquimedes e cérebro antigo
Novos métodos permitem que cientistas estudem objetos antigos por dentro sem estragá-los.

Acadêmicos debatem se o matemático e inventor grego Arquimedes conhecia o conceito de infinito e arqueólogos podem ter encontrado um cérebro de milhões de anos, tudo graças a novas maneiras de olhar abaixo da superfície de objetos antigos.
Usando novas tecnologias de raios-X, pesquisadores estão desvendando dois antigos manuscritos de Arquimedes, que viveu na Sicília no século III a.C., disse Uwe Bergmann do Laboratório Synchrotron Radiation de Stanford.

Por volta de 1300 os textos foram raspados e cobertos para que fosse escrito um livro de orações, disse Bergmann. Mas agora os pesquisadores conseguiram discernir o texto original de "O Método" e "Stomachion", volumes que não existem em nenhum outro lugar.
Os textos revelam que Arquimedes estava muito à frente de seu tempo, usando uma forma de cálculo e procurando maneiras de somar um número infinito de vezes, disse Bergmann.

Arquimedes de Siracusa
Pintura de Domenico Fetti (1620)


O que se sabe do conceito de infinito de Arquimedes provavelmente mudará depois disso, disse ele, em um simpósio da AAAS sobre métodos para descobrir os segredos do passado.

O documento, chamado de palimpsesto de Arquimedes, veio à tona em 1997, quando um colecionador anônimo comprou em um leilão e levou para o Walters Art Museum em Baltimore para que fosse estudado. O documento foi originalmente escrito no século X, disse Bergmann, e não existe nenhuma outra cópia.

Paul Tafforeau do Laboratório Europeu Synchrotron Radiation, na França, disse no simpósio que estudos de peixes do período Devoniano, de 350 a 400 milhões de anos atrás, revelaram um antigo cérebro fossilizado.
O primeiro desse tipo, o fóssil deve ser formalmente apresentado e descrito cientificamente em algumas semanas.

Francesca Casadio do Art Institute of Chicago relatou que estudos de radiação permitiram que os pesquisadores diferenciassem três recipientes de bronze da China.
Dois deles eram arcaicos, ela disse, enquanto o terceiro era uma cópia mais recente.

O estudo determinou que a vasilha de vinho feita de bronze com estanho e um pouco de chumbo datava da mais antiga dinastia Chinesa, a Shang, que governou entre 1600 a.C. e 1050 a.C.
O segundo vasilhame de grãos era feito de cobre, estanho e chumbo e datava da dinastia Zhou, entre 1045 a.C. e 771 a.C.

No entanto o terceiro era uma liga de cobre e zinco com chumbo e estanho e foi feito no século XII d.C. no estilo dos vasos antigos.
"Ele não foi necessariamente feito para enganar, mas em apreciação aos antigos", disse.

No entanto, o teste ajuda os pesquisadores a saberem mais sobre a peça estudada sem estragar a arte. "Para um museu, é muito importante", disse.
E, acrescentou Casadio, "aprendemos como conservar o material para que dure outro 4.000 anos. Aprendemos o que era tecnologia de ponta há 4.000 anos."
Fonte: (1)

Casa em Formato de Livros

Artista italiano constrói casa em formato de livros

'Casa de livro', de Livio De Marchi, fica em Tambre d'Alpago.
Móveis da casa também parecem ter sido feitos com livros.

O artista italiano Livio De Marchi construiu uma casa com placas de madeira em formato de livros. A 'casa de livro' fica em Tambre d'Alpago, onde De Marchi cresceu.



Até a mesa e as cadeiras parecem ter sido feitas com livros.

Escrivaninha e cama também têm semelhanças com livros.

Moça com Brinco de Pérola

A Mona Lisa Holandesa

"Moça com Brinco de Pérola" é uma das mais famosas pinturas na história. Considerada a "Mona Lisa" holandesa, pouco se sabe sobre sua real inspiração. Isso porque a vida de seu criador, o holandês Johannes (ou Jan) Vermeer, é envolta em mistério.

Moça com Brinco de Pérola
O quadro - (1665-circa)
Óleo sobre tela - 46,5 x 40 cm

Sabe-se pouco da história de Vermeer: nasceu em 1632, em Delft, na Holanda, casou-se aos 20 anos com Catarina, uma jovem rica, e morreu aos 43 anos, em 1675. Das obras que realizou, 35 são conhecidas e calcula-se que cerca de 20 estejam perdidas.

Essa névoa biográfica foi suficiente para que a escritora Tracy Chevalier escrevesse o romance "Moça com Brinco de Pérola" (Bertrand Brasil, 2002), uma fantasia sobre o que levou Vermeer a realizar sua obra-prima, que se estima ter sido criada por volta de 1665. Dirigida pelo estreante Peter Webber, chega ao Brasil a versão do livro para o cinema.

A produção, uma adaptação fiel à publicação, apresenta um Vermeer (Colin Firth, de "Shakespeare Apaixonado") angustiado pelas pressões da sogra, a comerciante de suas obras. Naquela época, pintar era um trabalho artesanal realizado por encomenda.

Moça com Brinco de Pérola - O Filme

A libertação de Vermeer ocorre com o envolvimento com a nova empregada, Griet, a incrível Scarlett Johansson ("Encontros e Desencontros"), que de fato consegue ter uma grande semelhança com a modelo original.

Histórias de amor impossível são mais que clichê na cinematografia mundial, e o filme não foge a ele: mantêm uma paixão platônica, pois ele é casado, e ela, cortejada pelo filho de um açougueiro.

Entretanto, e esse é o grande mérito do filme, a reconstrução da Delft de Vermeer do século 17 faz com que o espectador consiga entrar na visualidade da obra do pintor, que retratava, de fato, mais empregados em ambientes internos do que seus mecenas.

Uma das maiores discussões sobre a obra de Vermeer é se o pintor utilizava lentes para realizar seu trabalho.
Segundo o artista inglês David Hockney, em seu livro "O Conhecimento Secreto" (Cosac & Naify, 2001), sim, Vermeer usava lentes: ele "parece encantado com os efeitos ópticos da lente e tentou recriá-las na tela".

Assim, nas suas obras, há detalhes desfocados, enquanto outros são maiores do que vistos a olho nu, o que só poderia ocorrer se o artista usasse lentes.
O diretor Webber assume como real tal proposta e mostra Vermeer com a câmara escura (precursora da fotografia), num dos momentos de sedução com Griet. No filme, é um pequeno detalhe, mas ele atesta a sofisticação visual na obra do holandês, essa sim perfeitamente transposta para a tela de cinema.

A obra tem uma estranha relação com o Brasil. "Moça com Brinco de Pérola" está exposta na Mauritshuis, em Haia, a antiga residência do conde Maurício de Nassar, o líder da invasão holandesa em Pernambuco (1636 -1644). Foi justamente nesse período que Albert Eckhout pintava telas sobre o Brasil, por encomenda de Nassau.

De volta ao filme: "Você olhou dentro de mim", afirma Griet, quando vê seu retrato acabado. "É obsceno", contesta a mulher de Vermeer.

Toda obra de arte pode gerar opiniões distintas. O filme "Moça com Brinco de Pérola" apresenta apenas uma versão. Delirante, mas fiel ao olhar misterioso da modelo.

Vinho Saudável

Médico australiano diz ter criado vinho 'mais saudável do mundo'

Nos últimos três anos, Philip Norrie, médico especialista nas propriedades terapêuticas do vinho, observou vários pacientes que morreram de doenças que, segundo ele, poderiam ser prevenidas. Depois disso, estudou e patenteou um tipo de vinho medicinal.

A fórmula consiste em adicionar doses extras de um polifenol antioxidante conhecido como resveratrol, extraído da casca da uva.
Norris adiciona, a cada litro de vinho, até 100 vezes mais resveratrol do que o normal. Segundo ele, com essa dose adicional, a ingestão do vinho "limpa" as artérias sangüineas, além de ajudar a prevenir ataques cardíacos, derrames e diabetes em 50%.

“A concentração do antioxidante é colocada dentro da garrafa de vinho antes do lacre”, explicou.

Philip Norrie
Norrie diz que o gosto e aroma da bebida não são alterados
Um médico e vinicultor australiano diz ter criado o vinho mais saudável do mundo.

O resveratrol já é conhecido por combater problemas cardíacos, como limpar depósitos de gordura nas artérias, mas geralmente é encontrado em apenas pequenas quantidades no vinho - de três a seis miligramas por litro nos vinhos tintos e apenas um miligrama nos brancos.

Gosto

Segundo o médico, aqueles que gostam de um bom vinho não conseguem perceber a diferença no gosto nem no aroma da bebida.
“Os consumidores têm apenas que continuar a sua rotina, bebendo geralmente de duas taças, para mulheres, e de três ou quatro, para os homens”.

Especialistas, entretanto, alertam que é preciso evitar beber quantidades excessivas de resvertarol.
“Ainda não foram realizados testes suficientes sobre isso, então é melhor não exagerar”, afirmou o professor Brian Morris, da Universidade de Sydney.

Norrie é um dos exemplos da tradição australiana de vinicultores-médicos, que existe há mais de 160 anos na Austrália.
Ele escreveu oito livros relacionando saúde e vinho, e atualmente escreve sobre a história do vinho na medicina nos últimos 5 mil anos.

Os vinhos medicinais de Norrie colocados no mercado são de uvas do tipo Shiraz e Chardonnay.
Fonte: (1)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Esculturas com Armas

Estudantes criam esculturas a partir de armas no Iraque

Um projeto conjunto entre uma ONG iraquiana e a Universidade de Bagdá promove a criação de esculturas a partir de armas apreendidas no Iraque, um dos países mais perigosos do mundo.

As esculturas são feitas as partir dos metais de armas leves, como fuzis AK-47 e pistolas, e também peças de armamentos mais pesados, como lançadores de granadas e morteiros.

Graduandos da Faculdade de Artes da Universidade de Bagdá recebem o material da ONG IMCO, especializada em desativar minas terrestres e explosivos e destruir armas apreendidas pelas forças militares iraquianas e americanas.

O diretor da IMCO, Zahim Mutar, disse que o projeto começou em novembro do ano passado quando foram apreendidas cerca de 10 mil armas em cinco semanas de operações. Em média, são destruídas 800 armas por dia.

Segundo ele, há muitos projetos de destruição de armas em vários países, mas este seria o primeiro a transferir as peças para o incentivo à cultura.

“Para nós isto simboliza um novo Iraque, a transformação de meios de destruição e morte em algo que incentive a cultura e a paz”, disse Mutar.

Ele também revelou que o projeto prevê mais treinamento para os artistas, para que assim eles possam vender suas obras.

As esculturas criadas vão desde animais e veículos até ícones da história iraquiana.

“Estamos organizando para o mês de abril uma exposição com todos os trabalhos feitos pelos graduandos da universidade”, completou.

O dinheiro arrecadado, segundo Mutar, será revertido para orfanatos e para o tratamento de crianças feridas por bombas ou minas terrestres.

Fish, escultura de Ali Hamed, feita a partir das armas sucateadas

Armas

A IMCO foi fundada no final de 2003, após a invasão do Iraque por forças lideradas pelos Estados Unidos.

O Departamento de Estado americano envia fundos para a ONG, mas, de acordo com Mutar, a entidade opera com independência e todos seus funcionários são iraquianos.

“Nossa missão é apenas limpar o país de minas terrestres e outros explosivos, além de destruir os armamentos apreendidos pelos governos iraquiano e americano”, explicou Mutar.

Ele disse que o projeto de transformar as sobras de armamento em arte surgiu a partir da necessidade de reeducar as pessoas para os perigos da guerra que aflige o país.

As armas chegam ao depósito da IMCO na “zona verde”, uma área em Bagdá de alta segurança e onde ficam vários prédios do governo iraquiano.

No prédio da entidade, há uma máquina hidráulica que corta as armas para que sejam enviadas às oficinas de arte da universidade.

“Algumas destas esculturas fazem parte da própria decoração da sede da IMCO em Bagdá”, enfatizou Mutar.
Fonte: (1)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Operação Valquíria

Aproveitando o lançamento do filme Operação Valquíria, com Tom Cruise, sugestiono a vocês os seguintes livros:

Lançamento

Operação Valquíria de Philipp von Boeselager - Este livro, que conta esta fantástica história real, certamente se tornará um grande best seller. O livro narra o complô organizado por oficiais alemães em 1944 para tomar o poder, após a eliminação de Hitler. O autor, Philipp von Boeselager, foi um dos jovens oficiais que participaram de operação designada "Valquíria".
Morto em 2008, foi o último sobrevivente capaz de contar os detalhes dessa aventura.

Curiosidades

Este livro é a verdadeira história do filme estrelado por Tom Cruise, com lançamento em fevereiro.
O relato é o único narrado por um dos principais participantes do complô.

Operação Valquíria de Philipp von Boeselager



Com a mesma temática temos ainda: Operação Valquíria de Tobias Kniebe.

Poucos eventos ocuparam tanto a mente dos alemães como a tentativa de assassinar Hitler em 20 de julho. Se bem sucedida, possivelmente os rumos da História seriam outros, e a morte de Hitler se tornaria um marco. O autor Tobias Kniebe, em uma narrativa de grande fôlego jornalístico, relata os fatos que antecederam o atentado, em uma dramática seqüência de acontecimentos: os meses de planejamento, o delicado transporte da bomba e as tantas outras fracassadas tentativas de conspiração ocorridas contra o Füher, até o ataque de 20 de julho, em que Hitler mais uma vez sobreviveu, mas seus conspiradores pagaram com a vida. Uma obra-prima que nos ajuda a entender um dos períodos mais conturbados e marcantes da nossa história.

Operação Valquíria de Tobias Kniebe



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Espécies pré-históricas

Britânico descobre 48 novas espécies pré-históricas na lama

Um paleontólogo britânico descobriu 48 novas espécies pré-históricas, depois de transportar toneladas de lama até sua casa e examinar os achados durante um período de quatro anos.

Outros cientistas levaram 180 anos para identificar o mesmo número de espécies.

Os fósseis encontrados por Steve Sweetman, da Universidade de Portsmouth, têm cerca de 130 milhões de anos e foram escavados na Ilha de Wight, no sul da Inglaterra, considerada a "costa Jurássica" inglesa.
Ilustração de Mark Witton/Universidade de Portsmouth.
As descobertas trazem um retrato mais detalhado das criaturas que viviam aos pés e à sombra dos dinossauros, diz o britânico


O paleontólogo Steve Sweetman retirou a lama de antigos leitos de rios, e a levou até sua casa em baldes e mochilas

Ao examinar a lama, ele encontrou pelo menos oito novas espécies de dinossauros, vários tipos de lagartos, sapos, salamandras e - talvez a descoberta mais rara da época dos dinossauros - seis pequenos mamíferos, alguns deles, do tamanho de um musaranho, um mamífero que se alimenta de insetos.

No passado, paleontólogos normalmente encontravam fósseis e ossos que são expostos naturalmente pela ação do tempo e da natureza, mas Sweetman adotou uma técnica bastante apurada em suas pesquisas.

Ao todo, ele transportou cerca de 3,5 toneladas de lama até sua casa - também na Ilha de Wight - onde montou seu laboratório.

Ele secou e peneirou toda a lama e examinou todos os grãos em um microscópio. Logo no início das pesquisas ele identificou amostras mínimas de ossos e dentes.

"Foram quatro anos de trabalho duro para fazer as descobertas", disse o paleontólogo.

"Morar na Ilha de Wight tornou essa pesquisa fisicamente possível. O transporte das toneladas de lama não foi um obstáculo muito grande. Teria sido quase impossível se eu morasse fora da ilha."

"Logo na primeira amostra encontrei a mandíbula de um anfíbio mínimo, extinto e semelhante a uma salamandra, e depois, as novas espécies foram surgindo."

Apesar do vasto conhecimento sobre as grandes espécies que habitavam a ilha no início do período Cretáceo, diz Sweetman, pouco se sabe sobre as outras espécies.

"Com essas descobertas, posso criar um retrato mais detalhado das criaturas que viviam aos pés e à sombra dos dinossauros", disse ele.

O paleontólogo cresceu na Ilha de Wight, às vezes chamada de "Ilha dos Dinossauros" por ser a maior fonte de fósseis dos animais na Europa.
Fonte: (1)

Minas do Rei Salomão

Arqueólogo data minas de cobre do rei Salomão

Novas escavações em um complexo de mineração e fundição de cobre na Jordânia recuaram a data de utilização do local em mais dois séculos, com isso indicando que os reis israelitas David e Salomão poderiam ter obtido o metal ali no século 10 antes de Cristo.

O sítio de Khirbat en-Nahas fica na região conhecida na Bíblia como o reino de Edom. Ele foi primeiro escavado pelo arqueólogo americano Nelson Glueck na década de 1930. Glueck afirmou ter descoberto as "minas do Rei Salomão".

Caverna virtual usada na reconstituição do sítio na Jordânia; reis David e Salomão poderiam ter obtido o metal ali no século 10 a.C.

Esse tipo de interpretação era comum nesse "período de ouro" da arqueologia bíblica, quando as escavações eram feitas baseadas em interpretações literais do Velho Testamento.

"Arqueólogos como Glueck metaforicamente carregavam a colher de pedreiro em uma mão e a Bíblia na outra, procurando na paisagem arqueológica do sul do Levante a confirmação da narrativa bíblica, dos patriarcas até a monarquia unida de David e Salomão, até outros personagens, locais e eventos mencionados no texto sagrado", escreveram os autores do novo estudo.

A pesquisa foi publicada hoje na revista científica "PNAS", da Academia de Ciências dos EUA, por uma equipe internacional de 11 pesquisadores liderada por Thomas Levy, da Universidade da Califórnia em San Diego.

Essas interpretações literais foram perdendo adeptos a partir da década de 1980. Muitos pesquisadores passaram a duvidar da existência histórica de personagens bíblicos que não tinham confirmação por outras fontes. Os eventos mais antigos teriam sido criação dos homens que editaram a forma final dos livros bíblicos, no século 5º a.C.

Sociedades complexas

Levy e colegas fizeram novas datações dos resíduos da fundição, especialmente do carvão usado nos fornos, e obtiveram datas dos séculos 10 a.C. e 9 a.C.

Para Levy, os dados coletados agora são "evidência de que sociedades complexas estavam de fato ativas nos séculos 10 a.C. e 9 a.C. e isso nos traz de volta o debate sobre a historicidade das narrativas da Bíblia relacionadas a este período".

Outra descoberta importante foram amuletos egípcios achados em Khirbat en-Nahas. Eles poderiam estar vinculados a uma invasão militar realizada após a morte de Salomão por Shoshenk 1º, primeiro faraó da 22ª dinastia egípcia -chamado de Sesac na Bíblia.

"Sesac, rei do Egito, marchou contra Jerusalém. Tomou os tesouros do templo de Javé (...); apoderou-se de tudo, até dos escudos de ouro que Salomão fizera", diz a Bíblia.

A incursão do faraó também está descrita em hieróglifos no Egito descrevendo as cidades que ele tomou na Palestina.

Os arqueólogos usaram ferramentas digitais para demarcar precisamente o sítio e fazer reconstruções tridimensionais. Há cerca de cem edifícios antigos em Khirbat en-Nahas, incluindo uma pequena fortaleza.
Fonte: (1)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tumba Faraônica

Tumba faraônica com 30 múmias é descoberta no Egito

Uma tumba faraônica de 4,3 mil anos, contendo 30 múmias e vários ataúdes de madeira e pedra, foi descoberta na cidade histórica de Saqara, no sudoeste do Egito. O espaço data da sexta dinastia e pertenceu ao sacerdote Senjem, que viveu durante o Império Antigo (2575-2150 a.C).

A tumba de pedra calcária encontrada na zona de Gisr al Modir, ao oeste da pirâmide escalonada, foi construída para o faraó Zoser (2.650 a.C) pelo arquiteto e médico Imhotep, segundo anunciou o Conselho Supremo de Antiguidades (CSA). No local, também foi achado um poço com onze metros de profundidade.

Os arqueólogos registraram na câmara mortuária trinta múmias e esqueletos, além de um ataúde de madeira com 180 cm de comprimento e decorado com escrituras hieroglíficas, que abriga um cadáver embalsamado datado do ano 640 a.C..

A tumba de 4,3 mil anos continha 30 múmias e vários ataúdes de madeira e pedra

De acordo com o secretário geral do CSA, Zahi Hawas, outros quatro ataúdes de pedra também estavam no local e devem ser abertos ainda esta semana.

A cidade de Saqara abriga a necrópole dos primeiros faraós egípcios e possui as tumbas mais antigas do país, em uma área arqueológica com mais de 7 km².

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Recortes de Revistas

Artista faz retratos com recortes de revistas eróticas

O artista britânico Jonathan Yeo usa recortes de revistas pornográficas para montar retratos de personalidades famosas.

Entre os nomes já retratados por Yeo com a técnica de colagem estão a socialite Paris Hilton e o ex-presidente americano George W. Bush.

A socialite Paris Hilton também foi uma das retratadas com a técnica

A técnica de colagem é feita através de camadas de recortes sobrepostos que dão diferentes tonalidades de pele aos personagens retratados por Yeo.

O artista considera o retrato de Sigmund Freud uma 'homenagem'

"Sempre fui intrigado com a colagem e sempre quis incorporar a técnica em minha obra", diz o artista.

Antes de dar início à série de colagens com recortes de revistas pornôs, Yeo já retratava nomes importantes da cena política e de celebridades, mas em pinturas mais tradicionais.

O retrato feito por Yeo do ex-premiê britânico Tony Blair se tornou uma das imagens mais icônicas do político ao redor do mundo. Além de Blair, o artista também retratou outros nomes importantes, como o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II.

O ex-presidente George W. Bush inspirou o início da técnica, diz Yeo

Ele lembra que em 2007, quando decidiu retratar o então presidente dos Estados Unidos, optou por usar sua arte para "ofender um homem que ele mesmo considerava ofensivo".

"Achei que seria adequado para comentar a hipocrisia de Bush", disse o artista.
Fonte: (1)

Tabela Periódica

Rússia prepara homenagens ao criador da tabela periódica

A cidade russa de São Petersburgo, antiga capital dos czares, comemora, no dia 8, o 175º aniversário do nascimento de Dmitri Mendeleyev, um dos responsáveis pela criação da tabela periódica de elementos químicos.

Esse dia, o tradicional disparo do meio-dia do canhão do bastião da Fortaleza de Pedro e Paulo de São Petersburgo, será realizado em homenagem ao cientista russo e será feito pelo prêmio Nobel de Física de 2000, Zhores Alferov.

Mendeleyev, o criador da tabela periódica, também é conhecido por ter definido a fórmula química exata da vodca

Posteriormente, cientistas, representantes da administração local, reitores de universidade, membros do Instituto de Pesquisa Científica e empresários depositarão flores diante do túmulo de Mendeleyev no cemitério de Volkov, informou hoje a agência oficial "RIA Novosti".

No dia seguinte, o centro de pesquisa da Academia de Ciências da Rússia em São Petersburgo fará uma sessão dedicada ao aniversário do químico.

E, durante todo o mês de fevereiro, São Petersburgo acolherá diversos atos dedicados ao cientista russo.

Suas anotações

Mendeleyev, que nasceu em 1834 e morreu em 1907, foi autor de diversas pesquisas fundamentais em temas como química, física, aeronáutica, meteorologia, agricultura e economia.

Além disso, este cientista russo é lembrado também por ter sido quem definiu a fórmula química exata da vodca.
Fonte: (1)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ocean in Google Earth

Google lança ferramenta para explorar oceanos

Novo aplicativo do Google Earth mostra molusco na costa da Austrália
A ferramenta traz informações sobre a fauna marinha
A partir desta segunda-feira, internautas do mundo inteiro poderão visitar e mergulhar virtualmente no oceano. Pelo menos é o que promete uma nova ferramenta lançada pela Google.

Chamada de Ocean in Google Earth, a ferramenta é a grande atração da nova versão do Google Earth, o programa gratuito que permite a visualização do mundo a partir de mapas, dados e imagens tiradas por satélites e aviões.



Ela combina imagens e mapas dos relevos oceânicos com material cedido por cientistas e oceanógrafos, para, segundo o Google, "permitir que usuários explorem algumas das partes mais difíceis de alcançar do mundo".

Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície do planeta, mas acredita-se que apenas cerca de 5% de sua vasta extensão tenham sido explorados pelo homem.

Vulcões submersos

Os internautas poderão “nadar ao redor de vulcões submersos, assistir a vídeos sobre espécies marinhas exóticas, ler sobre navios naufragados nas redondezas e contribuir com fotos e vídeos de localidades favoritas para mergulhar e surfar”.

Com o Ocean in Google Earth, lançado em um suntuoso evento com participação de cientistas e personalidades ligados à defesa do meio ambiente, como o ex-vice-presidente americano Al Gore, a Google faz mais um passo importante rumo ao ambicioso objetivo de disponibilizar online uma representação completa da Terra.

A ferramenta vem recebendo muitos elogios da comunidade científica e de ativistas do meio ambiente, por permitir uma compreensão maior dos mares e de sua importância na vida e no futuro do planeta.

“Não consigo ver uma forma mais eficiente de conscientizar as pessoas e inspirar o amor pelo coração azul do planeta”, disse a oceanógrafa da National Geographic Society Sylvia Earle, uma das principais consultoras do projeto.

“Pela primeira vez, todos, desde crianças curiosas até cientistas renomados, poderão ver o mundo com novo olhos”, disse ela.

Para Ed Hill, diretor do Centro Oceanográfico Britânico, “entender o papel dos oceanos no aquecimento global será nosso maior desafio nos próximos anos...Com o Ocean, qualquer pessoa poderá ter acesso ao trabalho de nossos cientistas, criando uma conscientização mais ampla sobre as questões que envolvem a vida marinha”.

Segundo a Google, o Ocean oferecerá vários segmentos de conteúdo fornecido por alguns dos principais cientistas e grupos de pesquisa do mundo.

Estes segmentos permitirão que os internautas, entre outras coisas, acompanhem o movimento de animais “marcados” com rastreadores, acessem vídeos e fotos do arquivo do famoso explorador dos mares Jean-Jacques Cousteau e possam acompanhar o histórico, em imagens, do impacto da ação do homem sobre determinados ecossistemas.
Fonte: (1)

Colônia Nazista Amazônica

Livro revela planos para 'colônia nazista amazônica' em 1935

Um livro alemão revela que, pouco antes da Segunda Guerra, militares nazistas planejavam estabelecer uma colônia no meio da selva amazônica.

Segundo o livro Das Guayana-Projekt (O Projeto Guiana, na tradução livre) expedições de cientistas alemães à Amazônia entre 1935 e 1937 levaram à idéia de criar uma “área nazista” na região.

O autor Jens Glüsing, correspondente da revista alemã Der Spiegel no Brasil, cita planos nazistas para invadir o Suriname e a Guiana Francesa com tropas que desembarcariam na Amazônia brasileira.

A área seria “perfeita para ser colonizada pela raça nórdica ariana”, disse o autor da idéia, o alemão Otto Schulz-Kampfhenkel, em uma carta ao então todo-poderoso general nazista Heinrich Himmler.

Influência

Os nazistas chegaram a se interessar pelo plano mirabolante, já que segundo Schulz-Kampfhenkel “uma base no norte da América do Sul diminuiria a influência dos Estados Unidos na região”.

Livro conta a história de expedição nazista à região

“Se trata de um dos capítulos mais estranhos da era nazista”, diz Glüsing, que para seu livro fez pesquisas na Alemanha e no Brasil.

A obra foi publicada na Alemanha este ano e está tendo bastante repercussão depois que a revista Der Spiegel pôs trechos do livro em seu portal de história na internet, einestages.de, nesta semana.

Segundo o autor, o plano não foi adiante porque os nazistas tinham outros projetos mais importantes a realizar e a Guiana Francesa estava sob o comando do regime de Vichy, na França, que era uma marionete dos nazistas.

Submarinos alemães usaram a Guiana Francesa como base para atacar navios que trafegavam na região, diz Glüsing.


Nazistas fizeram expedição à Amazônia

O diretor do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o alemão Christoph Jaster, organizou uma expedição três anos atrás para localizar pistas das expedições nazistas.

Em seu livro, Jens Glüsing diz que “tudo que ele encontrou foi o túmulo de um colega de Schulz-Kampfhenkel.” A cruz de madeira no meio da floresta ilustra a capa do livro.
Fonte: (1)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Palavras Cruzadas

Prédio na Ucrânia ostenta maior jogo de palavras cruzadas do mundo

Soluções do jogo são exibidas em letras fluorescentes à noite.
Colocado na lateral de um prédio, jogo tem 30 metros de altura.

Cidade ucraniana de Lviv ostenta o maior jogo de palavras cruzadas do mundo.

Um edifício residencial na cidade de Lviv, na Ucrânia, ostenta o maior jogo de palavras cruzadas do mundo. Colocado na lateral do prédio, o jogo tem cerca de 30 metros de altura.

As soluções do jogo são exibidas em letras fluorescentes à noite, de acordo com o jornal. No entanto é preciso conhecer o alfabeto local, pois todas as letras são em cirílico.

Os turistas que visitam a cidade são, inclusive, encorajados a decifrar o jogo durante seus passeios. As perguntas do passatempo estão espalhadas em diferentes pontos turísticos da cidade.

A cidade de Lviv, que fica perto da fronteira com a Polônia, tem uma tradição cultural muito forte. O centro histórico da cidade foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1998.

William Shakespeare

Teatro Completo de William Shakespeare: Tragédias, Dramas Históricos e Comédias

Em três volumes, a tradução hoje clássica de Carlos Alberto Nunes das peças de William Shakespeare (1564-1616). São 34 peças, entre comédias, tragédias e dramas históricos, daquele que é considerado o maior poeta da língua inglesa e o maior autor de teatro da literatura ocidental. Carlos Alberto da Costa Nunes nasceu em São Luís do Maranhão, a 18 de janeiro de 1897.


Escritor, poeta, teatrólogo, traduziu a partir das línguas originais clássicos como Homero e Shakespeare.