domingo, 17 de janeiro de 2010

A Guerra Suja

A Guerra Suja (The Dark Arena) de Mário Puzo é o primeiro livro do autor que mais tarde ganhou fama mundo afora com a publicação de livros que tratavam sobre a Máfia, temos entre eles, o mais conhecido: O Poderoso Chefão que foi adaptado para o cinema e que na minha opinião, um dos melhores filmes produzidos até hoje. Bem, mas não é de do O Poderoso Chefão que vamos falar.

image O livro – A Guerra Suja, não é lá essas coisas para quem está acostumado com outros livros dele (Mario Puzo), mas pode-se observar desde esse primeiro livro que o assunto jogatina, personagens alheios à sociedade e metidos em atividades escusas predominam o foco da narrativa. Esse livro não fala propriamente da 2ª Guerra Mundial, mas do pós-guerra, onde a Alemanha já sob os domínios de ocupação do governo norte-americano.


O personagem principal Walter Mosca, soldado norte-americano que após o fim da guerra e depois de ter visitado sua família, decide retornar à Alemanha devastada e dominada pelos escombros e pelo mercado negro para reencontrar um garota alemã onde tinha tido um caso durante o período de guerra, o que não é nenhuma exceção, onde praticamente todos os soldados mantinham uma vida promíscua com as garotas alemães e que só conseguiam se casar com autorização do governo americano.


As regalias deste período eram adquiridas por quem era do exército e a moeda de troca eram cigarros. Remédios, coca-cola, chocolate, eram as mercadorias que eram almejadas por todos, mas os alemães à duras penas ficavam excluídos do acesso, pagando inclusive com sua vida.

O desencadear da estória não poderia ter sido melhor, para quem gosta de acontecimentos previssíveis, este livro vem de contra-mão, a narrativa é do tipo de estórias da vida real, onde os fatos não podem ser alterados para criar um final feliz e serve para termos ideia de que a 2ª grande guerra não destruiu somente vidas e sonhos dos grandes perseguidos, mas também dos que de forma indireta se viram atingidos por ela.

Minha avaliação é de nota 7,0 – bom, pois a narrativa em sí é construída de forma desconexa.

3 comentários:

Carlos Augusto Corrêa disse...

Atuante, gostei da sua resenha, tive a mesma impressão ao ler esse livro, parece com uma estória real, que na verdade é somente uma ficção com um fim que vc não espera! Em sua escala dou nota 8.

Mª Augusta disse...

Atuante, esse livro só tem em sebos neh? Não estou achando das lojas on-line, onde posso comprar?

Bia disse...

Li recentemente este livro do Mario Puzo e tive a mesma impressão que vcs estão falando, mas como se trata de um Mario Puzo, é uma leitura obrigatória, mas não se compara ao O PODEROSO CHEFÃO!