Assassinato no Campo de Golfe – Esta é a terceira leitura dentro do Projeto Agatha Christie, com 3,66% concluído e com 690 páginas já lidas.
O detetive belga, Hercule Poirot, recebe uma carta da França que continha um pedido de ajuda, prontamente ele e seu companheiro, o capitão Hastings partem para a França. Ao chegar à residência da pessoa que pediu socorro, eles se deparam com uma surpresa, ficam sabendo que o mesmo fora assassinado na noite anterior e que o corpo fora achado num campo de golfe vizinho.
Começa aí então, por conta própria de Poirot e colaborando com a polícia francesa uma minuciosa investigação. Nessa narração, aparece uma figura repudiada por Poirot, tanto por seus métodos, como por sua personalidade (um tanto soberbo, arrogante e altaneiro) o detetive francês Giraud. Os dois detetives travam uma disputa para ver quem desvenda o crime primeiro, é claro que não preciso nomear o “vencedor”.
Durante suas investigações, Poirot levanta uma questão: Qual seria a relação entre dois crimes parecidos em seus métodos ocorridos num intervalo de 20 anos? A partir dessa pergunta, Poirot faz várias incursões na França e até na Inglaterra em busca de informação. Esta é uma das partes que não gostei por falta de justificativa da origem das pistas.
Neste livro, Poirot também ao que já fez em O Misterioso Caso de Styles, não dá muitas pistas, guardando o veredicto para o final e com isso acaba muita das vezes irritando seu amigo Hastings, este aproveita e fica fazendo suas suposições e afirmações sobre o verdadeiro assassino, inclusive tenta de certa forma, acobertar o que para ele seria o culpado pelo crime.
O livro como sempre e ao bom estilo de Agatha Christie é cheio de trama e pistas que ludibria nosso raciocínio, na revelação final do verdadeiro assassino, quase, mas muito quase acertei, quem sabe no próximo, é esperar para ver. Avaliei essa nota com 7,0 – bom, sou exigente e há livros da Agatha Christie melhores que este.
Capas do livro: