Na segunda metade do século XIX, a iluminação do local passou a ser feita por gás de hidrogênio carbonado. Antes mesmo que a cidade conhecesse a luz elétrica, o arraial de Nazaré já exibia, em 1892, nas quatro esquinas, pontos do novo sistema de um tipo de iluminação, que só viria a ser inaugurado dois anos mais tarde. Nos anos 40, o empresário Félix Rocque movimentou a festa, trazendo a Belém grande nomes da música e do teatro brasileiros. Para tanto, construiu o grande teatro Coliseu, com dois mil lugares e mais outros cinco teatros menores. Tudo, hoje, é apenas memória.
O Largo de Nazaré foi, aos poucos, perdendo sua identidade. Primeiro, derrubaram o pavilhão Flora e os coretos. Bares tradicionais fecharam e os arcos da festa, que eram quatro, ficaram reduzidos à metade. Os brinquedos mais antigos, como o cavalinho movido à lenha, foram substituídos por outros mais modernos, quem vêm e vão, a cada ano, num parque de diversões itinerante. Em 1982 foi inaugurada a Praça Santuário e o arraial foi transferido para o terreno ao lado do Centro Social de Nazaré, onde foram construídas lanchonetes e pequenos restaurantes padronizados.
Colaboração do professor e jornalista João Carlos Pereira
Fonte: Blog Espaço Aberto
5 comentários:
Não confio nos brinquedos do Arraial, por mais que meus filhos peçam para deixar eles irem nos brinquedos, minha resposta é não!!!
Acho que perdeu muito da tradição...hoje em dia o que fala mais alto é o dinheiro que se fatura nesse arraial... eu particularmente não gosto, não confio nos brinquedos, na comida, nem nas pessoas que frequentam, pois de uns anos pra cá, os delinquentes tomaram conta do lugar....
Eu acho esse arraial uma palhaçada...é um antro de menores infratores....se você quiser que eles levem seu celular...esse é o lugar certo !!!!
Caraca, estive lá e fui assaltado em plena fila da do brinquedo!!! Kd as autoridades dessas cidades??? Protegem tanto a santa e nós?
Desculpe, esqueci de postar, levaram meu celular e minha aliança!!! Ah, sem réplica, minha esposa estava junto comigo!
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